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<b>Direito de resposta da Associação da Gleba C sobre poluição sonora</b>

Matéria do Leitor

Direito de resposta da Associação da Gleba C sobre poluição sonora

Por: Camaçari Notícias

Renildo Lopes Bezerra é presidente da Associação de Moradoras da Gleba C (Foto: Sheila Barretto/CN)

Recebemos no início da semana a reclamação de uma leitora que acusa bares, igrejas e associação de moradores de provocar poluição sonora na Rua da Glória, na Gleba C. Após a publicação da carta da leitora às autoridades em nosso site, o senhor Renildo Lopes Bezerra, presidente da Associação de Moradoras da Gleba C, esteve no Camaçari Notícias para pedir o direto de resposta, que publicaremos a seguir.

“Ela tem o direito de reclamar e tem que reclamar mesmo porque se não reclamar, as coisas nãos se resolvem, mas ela cita a Associação como ‘negligente e omissa’ e a Associação não é nem negligente, nem omissa. Nós não fazemos barulho desrespeitando a 18.534, que é a Lei do Silêncio e nem desrespeitamos a lei 10.406. Hoje para usar o espaço da Associação, você só pode tocar som até às 22h, conforme a lei permite e dentro dos decibéis permitidos, está no nosso contrato”.

O senhor Renildo, que é popularmente conhecido pelo apelido de ‘Pé frio’, esclarece que quando alguém o procura para alugar o espaço para um evento, ele avisa que só é permitido som até às 22h e que a festa não pode passar da meia noite. “E graças a Deus eu não estou tendo problema”, afirma.

Ele também explicou como funciona a Associação. “Algumas pessoas acham que a Associação é da prefeitura e não é. As associações são independentes, inclusive hoje, pela lei 10.406, que é o novo Código Civil Brasileiro, todas as entidades têm que dizer do quê sobrevive e ela tem que sobreviver do seu associado. E lá, se você é associado, você participa, se não, você tem que pagar uma parte pra gente usar pra pagar água, luz, internet, nós temos uma série de serviços, temos uma quadra poliesportiva, temos um salão de 540m”.

“Temos hoje cerca de 11.000 moradores, 2.380 unidades, segundo o último Censo de 2014, temos inscritos 3.800 moradores, mas sócios adimplentes participando, temos hoje em torno de 89. Então, se a comunidade participasse mais, decidisse mais, eu acho que as coisas seriam melhores pra nossa Associação”.

“Quando surge um problema, nós não vamos primeiro denunciar, nós vamos primeiro à pessoa, tentando o diálogo, tentando resolver. Quando as coisas não se resolvem ali mesmo, nós levamos a uma esfera superior. O que eu quero levar a essa leitora é que ela tenha a informação de que a Associação não é omissa, não faz zoada e cumpre as leis. O direito da leitora começa quando termina o meu e os dos demais e a leitora tem que saber que do mesmo jeito que ela quer o silêncio, outros moradores têm direito também de fazer seus eventos. Desde que se enquadre no que diz a lei, dentro do que diz nossa constituição”.

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