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Pílula do dia seguinte: médico esclarece dúvidas comuns

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Pílula do dia seguinte: médico esclarece dúvidas comuns

Por: Pesquisa Web

Tire suas dúvidas mais comuns sobre a pílula do dia seguinte.

 

A pílula do dia seguinte é um recurso emergencial, que deve ser usado apenas quando acontece uma relação sexual desprotegida e há o risco de ocorrer uma gravidez indesejada. E o uso desta anticoncepção de emergência é motivo de dúvidas e inseguranças para muitas mulheres. Saiba quais os principais questionamentos em relação ao medicamento.

O que você precisar saber sobre a pílula do dia seguinte
O ginecologista e obstetra, Dr. Gustavo de Paula Pereira, esclarece algumas das dúvidas mais recorrentes entre suas pacientes, em relação ao uso da pílula do dia seguinte.

Confira:
Antibióticos podem reduzir a eficácia da pílula
Segundo o especialista, alguns antibióticos podem reduzir a eficácia dos anticoncepcionais, assim como da pílula do dia seguinte. Caso esteja fazendo uso de algum medicamento, o indicado é consultar o seu ginecologista para ter certeza que a pílula fará efeito.

A relação da pílula com o anticoncepcional
O médico conta que muitas pacientes acreditam erroneamente que devem interromper o uso do anticoncepcional, caso tome a pílula do dia seguinte. “No entanto, a mulher deve continuar a cartela em uso e contatar o seu médico para que ele avalie a necessidade de interrupção ou não do anticoncepcional”, explica.

Os riscos do uso regular da pílula
O ginecologista alerta que a pílula do dia seguinte não deve ser usada como método anticoncepcional de rotina. “É muito importante que se tenha em mente que esse é um recurso que deve ser utilizado apenas em situações emergenciais, pois pode causar efeitos colaterais, como irregularidade menstrual, náuseas, dores abdominais e cefaleia”, reforça.

Como a pílula afeta o ciclo menstrual
A contracepção de emergência costuma desregular o ciclo menstrual da mulher. Após o seu uso, a menstruação pode ocorrer até 10 dias antes ou depois da data esperada. “Porém, geralmente ocorre em até 3 dias; caso não ocorra a menstruação nesse período, deve-se realizar um teste de gravidez”, recomenda o ginecologista.

O uso tardio da pílula
A pílula do dia seguinte, como o próprio nome sugere, deve ser usada o mais cedo possível após uma relação sexual desprotegida. A eficácia do medicamento vai diminuindo progressivamente à medida que o tempo passa. Após 72 horas, seu efeito já deixa de ser satisfatório.

A pílula do dia seguinte não é abortiva
O médico explica que a medicação age no organismo antes da ocorrência da gravidez. “Se a fecundação ainda não aconteceu, o medicamento vai dificultar o encontro do espermatozoide com o óvulo. Se ocorrer gestação, sua tomada não causará danos para o embrião”, conta.

 

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