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Com a chegada do verão, dermatologista alerta sobre câncer de pele

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Com a chegada do verão, dermatologista alerta sobre câncer de pele

Por: CN com Assessoria de Comunicação

A época mais quente do ano reforça os cuidados e prevenção contra os raios solares que provocam o câncer de pele

Praia do Porto da Barra, Salvador (Foto: Divulgação/Setur) 

No Brasil, o verão começa nesta quarta-feira, dia 21 de dezembro, e nesta época, aumentam as atividades realizadas ao ar livre. Além da preocupação com a forma física, é preciso estar atento aos cuidados com o excesso de exposição solar para evitar o câncer de pele. Neste período, a Sociedade Brasileira de Dermatologia promove a campanha Dezembro Laranja, já que, diante da chegada da época mais quente do ano, a proposta é conscientizar a população sobre a necessidade do combate e prevenção da doença.

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer, o câncer de pele não-melanoma é o tipo mais frequente no Brasil e corresponde a 25% de todos os tumores malignos registrados no país. Sendo o tipo mais recorrente entre os tumores malignos identificados (representando 30% do total de casos no Brasil), o câncer de pele apresenta sintomas silenciosos: lesões nodulares ou feridas que sangram com facilidade, coçam, que não cicatrizam por mais de 30 dias, podem ser indícios da doença.

Segundo a dermatologista Marcela Vidal, outros sintomas devem ser observados, tais como sinais (pintas) que aumentaram ou modificaram suas características em curto período de tempo, bordas assimétricas, múltiplas colorações variando do marrom, preto, avermelhado, azulado e manchas que coçam, ardem, descamam ou sangram. "Todos esses sinais devem ser investigados e, na dúvida, é preciso procurar um especialista", afirma a dermatologista.

Para dra. Marcela, é fundamental o conhecimento sobre os potenciais fatores de risco da doença. Pessoas com pele e olhos claros, ruivos, com múltiplos sinais, pacientes com que fazem uso de medicamentos que comprometem a imunidade, profissionais que trabalham expostos à radiação ou agentes químicos, portadores de úlceras (ferimentos) crônicas possuem mais probabilidade de desenvolver a doença. "Ainda assim, as pessoas que convivem sob exposição direta a raios ultravioletas do sol são mais vulneráveis, por isso é tão importante o uso do protetor solar", explica Marcela.

Além da consulta anual ao dermatologista, Marcela destaca outras ações de prevenção: "Deve-se evitar exposição ao sol entre 10h e 15h (no Nordeste, entre 9h e 16h), usar chapéus, óculos escuros, camisa de manga comprida e principalmente a aplicação do protetor de FPS no mínimo 30 a cada duas horas".

Sobre o câncer de pele

Existem três tipos de câncer de pele: o Carcinoma basocelular (CBC), Carcinoma espinocelular (CEC) e o Melanoma. O CBC é o mais prevalente dentre todos os tipos de câncer. Surge nas células que se encontram na camada mais profunda da epiderme (a camada superior da pele), tem baixa letalidade e pode ser curado em caso de detecção precoce. O CEC manifesta-se nas células escamosas, que constituem a maior parte das camadas superiores da pele. Pode se desenvolver em todas as partes do corpo, embora seja mais comum nas áreas expostas ao sol, como orelhas, rosto, couro cabeludo e pescoço. Já o melanoma é o tipo menos frequente dentre todos os cânceres da pele. Tem o pior prognóstico e o mais alto índice de mortalidade. As chances de cura são de mais de 90%, quando há detecção precoce da doença.

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