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Como tornar remédios para ereção mais eficazes?

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Como tornar remédios para ereção mais eficazes?

Por: Pesquisa Web

A sildenafila (princípio ativo do Viagra®) foi uma revolução na maneira como se entendia e como se tratava a disfunção erétil. Os estudos que permitiram a utilização deste remédio para ereção foram fundamentais para que os profissionais de saúde descobrissem, não somente como tratar, mas a fisiologia de como ocorre uma ereção.

Antes do Viagra, alguns consideravam a impotência um problema psicológico. Terapias de diversas correntes sacrificavam homens e casais durante longos períodos e como eficácia limitada. Muitos outros a entendiam como um entupimento de artérias e, por isso, preconizavam a abordagem cirúrgica também com resultados decepcionantes.

A verdade é que o entendimento era precário porque ainda não se conhecia as bases moleculares do processo de ereção. Em outras palavras: ainda não entediamos com a profundidade necessária como ocorria uma ereção normal e, como consequência, a impotência sexual era um verdadeiro mistério. Tratá-la era um grande desafio. Com a descoberta das etapas necessárias para que o pênis fique ereto em uma pessoa saudável e, além disso, de um produto com capacidade de melhorar a ereção nos impotentes, houve a chamada revolução da pílula azul.

Existe como melhorar a eficácia dos remédios para ereção?
Desde o estudo publicado em 1998, que marcou o lançamento inicial da sildenafila, sabemos que cerca de 30% dos homens com dificuldade de ereção não conseguem resolver o problema utilizando este tipo de remédio para ereção.

Para que o medicamento oral funcione, algumas premissas precisam ser atendidas:
• Ingerir com uma hora de antecedência
• Evitar estômago cheio com alimentos gordurosos ou álcool
• Manter-se calmo e otimista
• Existir excitação sexual
• Tentar mais de uma vez.

Quando existe uma patologia de base que afeta a circulação do sangue, como o diabetes e hipertensão arterial, o controle adequado desses fatores pode significar maior chance de obter uma boa resposta ao medicamento. Outro aspecto importante é utilizar a dose adequada do medicamento. Quando a disfunção erétil é mais grave, o uso da dose máxima desde as primeiras tentativas é o recomendado. Tratando-se da sildenafila, a dose máxima é 100 miligramas. Claro que o médico irá avaliar as condições clínicas de cada paciente antes de eleger a dose.

Infelizmente no Brasil, esta tentativa inicial costuma ocorrer sem a necessária orientação dos médicos e, acreditem, com medicamentos ilegais que chegam ao país contrabandeados e são comercializados em feiras populares. Por tudo isso, uma causa não tão incomum de falha na resposta aos inibidores é o uso incorreto. Alguns homens ingerem o medicamento em dose insuficiente e depois de apenas 20 minutos já estão namorando. Depois se decepcionam quando a ereção não ocorre e passam a achar que o problema é muito mais sério.

Cada pessoa interage de maneira diferente com os medicamentos e por isso a consulta prévia com o profissional de saúde se mostra muito importante. Além da oportunidade de avaliar a saúde e descobrir fatores de risco ocultos, aprender a usar corretamente o remédio pode significar maior chance de sucesso. No caso da tadalafila (princípio ativo do medicamento Cialis®) o intervalo entre a ingestão e o efeito pleno é ainda maior: duas horas.

Disfunção erétil: um marcador precoce de risco cardiovascular
Além de conseguir uma orientação para o uso correto dos medicamentos, é importante ir ao médico para ele entender se não há problemas de saúde envolvidos no caso de disfunção erétil.  A dificuldade de ereção hoje, na maioria dos casos, é considerada parte de um problema circulatório. Quando a excitação sexual não consegue produzir um importante aumento da chegada de sangue no pênis e a rigidez se mostra insuficiente para a atividade sexual, os médicos buscam pelos chamados fatores de risco cardiovascular: diabetes, pressão alta, colesterol alto, tabagismo, obesidade, depressão. Reparem que são os mesmos causadores de doenças cardiovasculares mais conhecidas como infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral (AVC).

Claro que isso não significa que todos os casos de impotência sexual representam problemas circulatórios. Mas cerca de 80% dos homens com impotência sexual quando adequadamente investigados descobrem ter problemas circulatórios. E o mais importante: alguns não sabem disso! Descobrir que o açúcar ou a pressão está alta no consultório do médico que trata da disfunção erétil não é incomum. Ocorre no mundo todo e representa hoje uma grande oportunidade para os profissionais de saúde prevenirem problemas mais complexos. Estudos demonstram que o homem que sofreu um infarto agudo do miocárdio já apresentava impotência sexual há cerca de três anos.

Mas por que será que no Brasil isso funciona de maneira diferente? Atualmente existe uma classe de medicamentos orais destinados ao tratamento da ereção. Além da sildenafila existem a tadalafila, vardenafila, lodenafila e novatos como a udenfila e mirodenafila. Todos são indicados para tratar o homem com dificuldade de ereção e podem ser utilizados como comprimidos, ou seja, por via oral. O certo para o homem que começa a observar dificuldades na vida sexual é procurar ajuda de profissionais que sejam adequadamente formados para orientá-los de maneira individualizada.

Entendendo que a falha na ereção pode ser um sinal prematuro de que a circulação do sangue não vai bem, fica simples compreender porque a consulta médica é importante. No Brasil, não há necessidade de receita médica para se ter acesso aos medicamentos para impotência. Qualquer pessoa, independentemente da idade ou de realmente ser portador de disfunção sexual, tem livre acesso aos medicamentos. Pior ainda: existe comercialização ilegal de produtos não registrados no Brasil e que chegam em quantidades no mercado negro.

O resultado dessas distorções: o homem com impotência ao invés de realizar um check up e verificar se possui ou não um fator de risco que justifique o problema, ?dá um jeitinho? e toma remédio para melhorar o desempenho. Ele pode estar adiando a identificação do diabetes, da hipertensão e de outras patologias que, se adequadamente tratadas, evitariam infartos, derrames e outros desastres.

 

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