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Programa de computador pode diagnosticar câncer de pele sem ajuda de médico

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Programa de computador pode diagnosticar câncer de pele sem ajuda de médico

Por Sites da Web

 

Um programa de computador desenvolvido com algoritmo de inteligência artificial tem a capacidade de fazer o rápido diagnóstico de um paciente com câncer de pele. Desenvolvido por cientistas da Universidade de Stanford (Estados Unidos), a tecnologia pode ajudar dermatologistas a identificar com mais rapidez casos dessa doença, que geralmente necessita de uma série de biópsias até ser devidamente identificada. O programa ainda está em fase de testes e, segundo os cientistas, não deve demorar muito tempo para ser adaptado para um aplicativo.

Câncer de pele: inteligência artificial ajuda a detectar
Para criar o programa, o grupo de pesquisadores contou com a infraestrutura do laboratório Google X (a empresa de tecnologia mantém uma parceria com a Universidade de Stanford). Eles usaram cerca de 130 mil imagens como base, englobando mais de 2 mil tipos de doenças dermatológicas que podem levar ao câncer de pele. Os testes foram feitos por 21 dermatologistas que trabalham com clínicas de biópsia. Com o software, as doenças de pele foram classificadas em lesões benignas (que não representam riscos graves aos pacientes) e melanoma maligno, considerado o tipo mais grave de câncer de pele.

Programa ajuda dermatologistas
“Nosso objetivo é trazer a expertise de dermatologistas de alta qualidade a lugares onde não é possível encontrar dermatologistas”, disse à CNN Sebastian Thrun, um dos autores do estudo. Segundo o Instituto Nacional de Câncer, no Brasil, a cada 100 mil homens, 82 têm câncer de pele (esse número sobe para 92 quando se trata de mulheres). 
Mesmo em lugares onde pacientes têm acesso a dermatologistas, o programa (ou futuro aplicativo) não perde sua utilidade.

“Os avanços na classificação assistida por computador de lesões benignas e malignas podem ajudar bastante os dermatologistas a melhorarem os diagnósticos e oferecer mais opções ao lidar com a doença e com o paciente”, explicou Susan Swetter, professora de dermatologia de Stanford e uma das pesquisadoras.

 

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