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Pedra na vesícula é grave? Pode matar? Tudo sobre a doença e suas complicações

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Pedra na vesícula é grave? Pode matar? Tudo sobre a doença e suas complicações

Por: Pesquisa Web

 

Também chamado de cálculo biliar, a pedra na vesícula é uma doença muito comum e que merece atenção, visto que a falta de tratamento pode colocar a vida em risco. Caracterizada pela presença de ao menos uma unidade de massa sólida, cujo tamanho varia, o problema pode ter origem genética, na alimentação e até mesmo hormonal.

O que é a pedra na vesícula?
A vesícula biliar é um órgão localizado logo abaixo do fígado e responsável por armazenar bile. Esse fluido, também produzido no fígado, é responsável por digerir e excretar gorduras, captar nutrientes e regular a função intestinal. Dentro dela, portanto, também são armazenados sais e gorduras, que, com qualquer alteração, podem virar pedras, que geralmente são formadas pela cristalização de partículas de colesterol no órgão.

Causas
Alguns fatores podem resultar na pedra na vesícula, como predisposição genética, sedentarismo, dietas gordurosas, obesidade e idade “É mais predominante acima dos quarenta anos e no sexo feminino. Isso provavelmente ocorre pelas alterações hormonais inerentes a essa faixa etária, que propiciam a criação do cálculo”, explica o especialista. Por este mesmo motivo, mulheres com muitos filhos têm risco maior de desenvolver a doença. 
O uso de reposição hormonal e anticoncepcionais também aumentariam a incidência por mexer nas taxas de estrogênio, que têm relação sobre o colesterol da vesícula.

Sintomas de pedra na vesícula
O problema pode ser assintomático em alguns casos. Todavia, os sintomas surgem quando há obstrução parcial ou total das vias biliares e se manifestam por:
• Dor no estômago
• Dificuldade de digestão
• Dor no quadrante direito superior do abdômen
• Dor semelhante à cólica
• Náuseas

Dá diarreia?
De acordo com o gastroenterologista do Hospital Samaritano de São Paulo, Dario Jose Del Carlo Romani, a diarreia não é um sintoma clássico de pedra na vesícula. Ela ocorre principalmente após a ingestão de alimentos gordurosos por quem possui o quadro, visto que eles podem sobrecarregar ainda mais a vesícula.

Diagnóstico
A ultrassonografia é o exame mais comum para diagnosticar a litíase biliar, outro nome dado a esta doença. Além disso, também é necessário fazer testes para verificar se é realmente a pedra que causa os sintomas ou outro problema, como úlceras, além de identificar possíveis alterações concomitantes.

Pedra na vesícula é perigoso?
A falta de tratamento adequado para o calculo biliar pode resultar na inflamação do órgão. Além disso, se a pedra migrar para o pâncreas, pode haver pancreatite. As duas condições são sérias e podem ser fatais.

Pode virar câncer?
De acordo com o gastroenterologista Dario Jose, alguns estudos sugerem que ter cálculos por muitos anos pode aumentar o risco do câncer de vesícula, o que reforça a necessidade de exames e acompanhamento periódico com o gastroenterologista.

O que não comer?
Os alimentos que fazem mal à vesícula biliar são gordurosos e de difícil digestão. Portanto, quem sofre do problema ou apresenta predisposição para ele, deve evitar carnes gordas, carboidratos em excesso e frituras.

Tratamento
Cirurgia
De acordo com o especialista, a gravidade e possíveis complicações da doença pedem que o tratamento seja sempre cirúrgico. “A cirurgia para retirada da vesícula só é contraindicada caso o doente apresente algum outro problema que impossibilite o procedimento”, conta o profissional. O método é realizado pela laparoscopia, em que são feitos pequenos cortes no abdômen. Por ser simples, a intervenção não requer internação prolongada após ser feita, assim como tem um baixo índice de complicações.

Medicamentos
Quem tem contraindicação para cirurgia pode fazer uso de medicamentos que auxiliam a dissolução das pedras. Todavia, apenas um médico saberá indicar qual é o melhor composto para o problema.

Como prevenir?
A prevenção da pedra na vesícula se assemelha aos cuidados gerais de quem já a possui: evitar o sedentarismo, o tabagismo e manter hábitos saudáveis, como uma alimentação adequada, são ótimas maneiras de diminuir a chance de desenvolver a doença.

 

 

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