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Menininha de 9 anos está praticamente curada do HIV após 8 anos sem remédios

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Menininha de 9 anos está praticamente curada do HIV após 8 anos sem remédios

Por: Sites da Web

 

O National Institute o Allergy and Infectious Disease (NIH), órgão de saúde dos Estados Unidos, divulgou o caso de uma menina de 9 anos infectada pelo vírus HIV antes mesmo de nascer que está praticamente curada. Após o tratamento realizado apenas em seu primeiro ano de vida, a carga viral da garotinha foi reduzida a quantidades indetectáveis.

Apesar de não se tratar de uma cura propriamente dita - visto que o micro-organismo ainda está no corpo da jovem – o tratamento duradouro para HIV representa esperança para que crianças nascidas com o vírus não tenham de tomar medicamentos durante toda a vida.

HIV controlado após quase 9 anos sem tratamento
O caso apresentado na Conferência Internacional de Pesquisa sobre a Aids, em Paris, diz respeito à menina sul-africana de 9 anos, cujo nome não foi revelado, que contraiu HIV de sua mãe ainda na barriga. Aos dois meses, a criança recebeu antirretrovirais para contenção do vírus, mas os remédios foram suspensos aos 10 meses. Na época, a quantidade do micro-organismo era praticamente indetectável.

Desde então, não foi dada nenhuma droga contra a infecção, o que seria convencional durante toda a vida de uma pessoa com micro-organismo. O impressionante é que oito anos e nove meses depois, exames revelaram que o HIV permanece inativo e enfraquecido no organismo da menina, o que impede sua multiplicação, evolução ou transmissão para outra pessoa. Os motivos da remissão de longa duração ainda não estão claros, mas, ao que tudo indica, o tratamento precoce é o responsável.

Esperança para portadores congênitos
Não é a primeira vez que tal fenômeno ocorre. De acordo com a conferência, a sul-africana é a terceira criança a ter remissão duradoura do HIV após a interrupção do tratamento com antirretrovirais. Apesar de a remissão duradoura ser rara, o caso representa esperança para que casos congênitos da doença possam viver uma vida normal sem o uso diário de medicamentos.

 

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