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<b>Psicóloga Fernanda Batista fala sobre Autismo</b>

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Psicóloga Fernanda Batista fala sobre Autismo

Por: CN com Assessoria de Comunicação

 

Psicóloga Fernanda Batista fala sobre Autismo/ Transtorno do Espectro Autista

 

O autismo é uma síndrome que afeta vários aspectos da comunicação, além de influenciar também no comportamento do indivíduo. Segundo dados do CDC (Center of Deseases Control and Prevention), órgão ligado ao governo dos Estados Unidos, existe hoje um caso de autismo a cada 110 pessoas. Assim, estima-se que o Brasil, com 200 milhões de habitantes, possua cerca de 2 milhões de autistas. A psicóloga Fernanda Batista (CRP: 03/IP137181), explica as principais características da síndrome.

 

O que é o autismo?

 

O TEA (Transtorno do Espectro Autista) é uma condição geral para um grupo de desordens complexas do desenvolvimento do cérebro, antes, durante ou logo após o nascimento. Toda Criança com TEA vai ter alguns comportamentos similares. Que são: quando chamadas pelo nome, ela não responde com o olhar, nem apresentam o sorriso social, algumas apresentam brincadeiras imaginativas individuais.

 

E as dificuldades de comunicação? Explique um pouco sobre elas.

 

Pode ter atraso na aquisição das primeiras palavras e frases, geralmente uma criança com TEA usa o corpo de outra pessoa como forma de se comunicar, é possível também repetir mecanicamente que a criança repita palavras ou frases que ouve, expressões estereotipadas, dificuldade de manter ou de iniciar uma conversa simples.

 

Como é feito o diagnóstico?

 

Todo diagnóstico de autismo ou de Espectro deve ser feito de forma Multidisciplinar, assim como a intervenção. Geralmente os profissionais são: Neuropediatra, Neuropsicólogo, fonoaudiólogo, Psicopedagogo, etc.

 

Existe uma avaliação ou testes que podem ser feitos para o diagnóstico ou é somente a consulta?

 

Cada profissional vai atuar de forma distinta com instrumentos distintos. No que se refere a psicologia ou neuropsicologia, é possível dizer que o diagnóstico nunca é fechado com apenas instrumentos de avaliação, mas existe alguns que possibilitam o reconhecimento de sintomas iniciais e ajudam a investigar melhor o transtorno.

 

Você pode citar quais instrumentos?

 

Sim. A escala de CARS, geralmente é aplicada na primeira sessão e pode ser utilizado em crianças com mais de dois anos. Temos nos pais também a escala de ASQ, que são perguntas voltadas ao principal cuidador, é utilizado para crianças a partir de 4 anos.

 

E temos nos pais um instrumento chamado de M_CHAT, que é simples e não precisa ser administrado por médicos nem psicólogos, pois as respostas levam em consideração a visão dos pais com relação ao comportamento da criança.

 

Existe uma causa especifica para o autismo?

 

Existem diversas teorias diferentes, temos a teoria dos antibióticos, com documentários mostrando a pesquisa que foi realizada do antes ao depois de um caso estudado, temos a teoria da vacina, enfim diversas teorias que tentam explicar o autismo.

 

O que a Neuropsicologia pode dizer sobre o TEA?

 

De acordo com Eliana Miotto, fundadora do Centro Avançado de Neuropsicologia (CAN),

é possível afirmar que a uma alteração no processamento da informação em vários níveis, viso espacial, perceptivo, semântico verbal, na teoria da mente, se afirma que a criança com TEA tem dificuldade de imaginar o que os outros podem estar pensando assim como perceber o estado mental de si mesma e de outros o que naturalmente é desenvolvido na crianças.

 

Existe tratamento?

 

Sim. O quanto antes uma criança com TEA ou em diferentes graus de Autismo iniciar o processo de intervenção, melhores serão a qualidade de vida dela e dos familiares. O tratamento é multifacetado abrangente e intensivo.

 

 

 

 

 

 

 

 

   

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