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Blefaroplastia: tudo o que você queria saber sobre a cirurgia das pálpebras

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Blefaroplastia: tudo o que você queria saber sobre a cirurgia das pálpebras

Por: Pesquisa Web

 

Blefaroplastia é a cirurgia plástica feita nas pálpebras, para remover pele em excesso e/ou bolsas de gordura que deixam a pálpebra “pesada” e com aspecto envelhecido. Marcelo Moreira, cirurgião plástico, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e da American Society of Plastic Surgeons, explica que a cirurgia, em geral, melhora e harmoniza a região periorbitária (região dos olhos), e pode ser feita por mulheres e homens.

Até mesmo pelo fato de ser uma cirurgia na face, a blefaroplastia gera muitas dúvidas, por exemplo, sobre quais são suas reais indicações, como é a recuperação e quais são os eventuais riscos que a operação pode oferecer. Mas, abaixo você confere o esclarecimento dos cirurgiões plásticos para essas e outras dúvidas.

Indicações
De acordo com Luís Felipe Maatz, cirurgião plástico, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), a blefaroplastia é indicada para mulheres ou homens que apresentem queixas em relação à flacidez de pele ou excesso de bolsas de gordura na região ao redor dos olhos.

Em geral, os resultados que se pode conseguir com a blefaroplastia são:
• Remoção do excesso de gordura que aparece como inchaço nas pálpebras superiores
• Remoção da flacidez que cria dobras na pálpebra superior
• Remoção do excesso de pele e de rugas finas na pálpebra inferior
• Remoção de bolsas abaixo dos olho
• Correção da queda das pálpebras inferiores

De forma geral, a blefaroplastia proporciona uma aparência rejuvenescida, com o olhar mais descansado e em harmonia. Mas, vale destacar que a blefaroplastia pode ter também indicações funcionais. Em alguns casos, por exemplo, a queda das pálpebras superiores pode interferir no campo de visão, além de aumentar o cansaço visual (em certos casos, até gerando dores de cabeça).

André Barbosa, cirurgião plástico e diretor médico da All Clinik (Barra da Tijuca – RJ), acrescenta que não existe contraindicação específica para a cirurgia de pálpebras. “A contraindicação acontece se o paciente tiver alguma condição de saúde que impeça qualquer procedimento cirúrgico”, explica.

Tipos de blefaroplastia
Maatz explica que a blefaroplastia é dividida em: superior, inferior ou completa (inferior e superior). Pode ser realizada da maneira tradicional ou com auxílio do laser de CO2.

• Superior: Barbosa explica que, na cirurgia de pálpebra superior, são retirados o excesso de pele e as bolsas de gordura no canto interno da pálpebra superior (se existirem). “Alguns pacientes já têm o olho ‘fundo’, então não devemos retirar nada, pois envelhece o olhar. A incisão deve ficar escondida quando o paciente estiver de olho aberto, por isso é muito importante o correto posicionamento da cicatriz”, destaca.

• Inferior: Barbosa explica que, neste tipo de cirurgia, são retirados o excesso de pele e bolsas de gordura (quando existirem, como no caso da pálpebra superior). “Quando o paciente é jovem e não tem pele sobrando, pode-se fazer a incisão por dentro da pálpebra, na conjuntiva ocular. Mas, a cicatriz da pálpebra inferior é muito discreta, pois ela é posicionada bem junto do tarso, então não fica aparente depois”, comenta.

• Completa: contempla tanto a pálpebra superior como a inferior.

Barbosa ressalta ainda que a cirurgia a laser de pálpebras é uma opção do cirurgião, e não tem diferença significativa quando comparada à cirurgia convencional.

Em relação a preços, Maatz destaca que, como em todo procedimento cirúrgico, ele é “feito sob medida” para cada paciente. “O valor é muito variável. Além disso, há vários fatores que influenciam o valor final de uma cirurgia: escolha do hospital, tipo de anestesia, tipo de cirurgia (completa ou parcial) etc.”, esclarece.

Como é feita a blefaroplastia
Luís Felipe Maatz explica que a cirurgia pode ser realizada sob anestesia local, com ou sem sedação, ou sob anestesia geral. “A completa (superior e inferior) tem cerca de 90 minutos de duração”, comenta.

“São realizados cortes em áreas pouco aparentes das pálpebras, retirando o excesso de pele e, caso haja necessidade, realizada a abordagem sobre as bolsas de gordura (remoção parcial ou reposicionamento dessa gordura). Pode-se associar o uso do laser de CO2 para a realização desses mesmos passos cirúrgicos”, explica Maatz.

“Não há nenhum estudo que comprove que uma técnica seja superior à outra. O que mais importa é a experiência do seu cirurgião plástico na realização do procedimento”, ressalta o cirurgião plástico Maatz.

Riscos
André Barbosa destaca como principais riscos relacionados à blefaroplastia:

• Retirar pele demais na pálpebra superior, deixando o olho sem oclusão perfeita e, com isso, gerar ressecamento na córnea, ceratite, etc.

• Retirar pele em excesso na pálpebra inferior, o que modifica o formato do olho, além de poder deixar a esclera aparente ( o tarso fica “evertido”, não natural).

• Retirar bolsa em excesso, o que pode deixar o olho encovado, fundo, com aspecto envelhecido.

Marcelo Moreira ressalta a importância do paciente procurar por um médico credenciado pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. “Se o médico não tiver um treinamento adequado, pode retirar bolsa de gordura ou pele demais, deixar um ‘olho muito fundo’, entre outros problemas”, comenta.

De forma geral, porém, a blefaroplastia é uma cirurgia de baixo risco, desde que realizada por profissional capacitado.

Cuidados no pré-operatório
Maatz explica quais são os passos que antecedem a blefaroplastia:
• É necessária uma consulta com o cirurgião plástico para avaliação dos desejos e necessidades do paciente.
• Caso o paciente faça uso de algum medicamento que interfere na coagulação, esse deverá ser suspenso alguns dias antes da cirurgia.
• Serão solicitados exames que deverão estar normais para o paciente poder realizar a cirurgia com segurança.
Dessa forma, pode-se dizer que os cuidados são basicamente os mesmos solicitados em outras cirurgias.

Recuperação
Maatz explica que as instruções para o pós-operário, em geral, são:
• Repouso;
• Uso de compressas frias e colírio lubrificante;
• Analgésicos simples.

Barbosa ressalta que, no pós imediato, recomenda ao paciente fazer bastante compressa nas pálpebras com soro fisiológico ou água mineral gelada para evitar edema e hematoma. “É necessário evitar sol de início, habitualmente libero com quatro semanas”, diz.

Moreira destaca que, geralmente o paciente opera na sexta-feira, por exemplo, e na segunda-feira, já pode voltar ao trabalho de óculos escuros. “No primeiro mês, a região ainda fica inchada… O edema e o roxo variam muito de paciente para paciente. Mas, no geral, o resultado começa a ser visto por volta de uns 15 dias após a cirurgia. Mas, o resultado final mesmo será visto provavelmente em torno de 3 meses”, explica. Fonte: Dicas de Mulher*

 

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