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Mais de 600 internos são capacitados pelo Pronatec Prisional

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Mais de 600 internos são capacitados pelo Pronatec Prisional

Por Secom

Internos do sistema penitenciário baiano estão participando de cursos profissionalizantes, por meio de uma parceria entre as secretarias de Administração Penitenciária (Seap) e da Educação. Nestas quinta (6) e sexta-feira (7), os resultados do Pronatec Prisional e as perspectivas para a continuidade da iniciativa foram discutidos durante o I Seminário Baiano sobre o Pronatec Prisional, com o tema 'A Educação Profissional e a Ressocialização Cidadã'. A atividade, realizada no Hotel Vila Velha, no Corredor da Vitória, reuniu professores, gestores e supervisores envolvidos com o programa, além de internos beneficiados. Entre os cursos ofertados, estão técnico em informática, pedreiro, padeiro e pizzaiolo.

Segundo o coordenador do Pronatec Prisional na Bahia, José Antônio Matos, o sistema penitenciário possui 26 cursos funcionando em 19 cidades, com cerca de 600 participantes. “Participa quem está cumprindo pena em regime fechado, egressos e quem recebeu penas alternativas, através do Sistema Estadual de Ensino, nas escolas profissionalizantes”, explica.

O coordenador acrescenta que alguns alunos já estão sendo contratados. “É o caso dos internos de Barreiras, que participaram do curso de pedreiro e vão participar da ampliação do presídio, contratados pela empresa. Também em Barreiras, os capacitados em frutas e hortaliças estão se organizando em cooperativa. Esta é a perspectiva de transformação deste segmento”.

Matos informa que os dois dias de seminário fecham o primeiro ciclo do Pronatec Prisional na Bahia, que começou em agosto. “São 49 turmas previstas. Já estamos executando 24 delas e estamos reunindo os coordenadores e supervisores para discutir as experiências exitosas e entraves, para fazer um realinhamento e dar continuidade com mais ênfase”.

Coordenadora do programa em Vitória da Conquista, Niltânia Brito levou para o seminário os produtos confeccionados pelos internos. “Nós temos 15 internos participando do curso de estofaria. Para eles, é muito importante, porque é a oportunidade de aprender uma profissão que, ao saírem do sistema prisional, será uma possibilidade de alternativa de vida. Para nós, é gratificante levar este trabalho, que modifica a forma como eles pensam e o olhar que eles têm da sociedade em que vivem”, afirma.

Outras atividades

Além da apresentação de ações exitosas de cada núcleo de atuação do Pronatec Prisional na Bahia, a programação do seminário inclui discussões sobre o papel da Educação no sistema prisional e a importância da Educação Profissional para a trajetória do público de alternativas penais. Entre os palestrantes estão o coordenador do Pronatec Prisional da Secretaria da Educação do Estado, José Antônio Matos; o superintendente da Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização (Seap), Luis Antônio Fonseca; e a superintendente da Central de Apoio e Acompanhamento às Penas e Medidas Alternativas (Ceapa), Andréa Mércia.

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