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<b>Candeias ganha primeiro Ford Odontomóvel</b>

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Candeias ganha primeiro Ford Odontomóvel

Por: CN com Assessoria de Comunicação

Em seis anos de atuação, a trajetória do Projeto Odontomóvel – que já reúne cinco unidades - funde-se às histórias de mais de 15 mil crianças. Uma delas é Ismael Rodrigues Gomes, 5 anos, aluno da Escola Municipal Yolanda Pires, em Camaçari (BA), que passou pelo atendimento do Odontomóvel e adorou o tratamento. “A doutora disse que a gente tem que comer fruta e não pode comer doce”, conta ele todo prosa depois de ganhar uma nova escova de dente. Apesar da pouca idade, Ismael já tinha quatro dentes comprometidos.

Pacientes como Ismael são atendidos diariamente pelo projeto Odontomóvel, que além de promover tratamento dentário gratuito a estudantes da rede pública, promove também o resgate da autoestima e de muitos sorrisos. Agora, a cidade de Candeias, que fica a 46 quilômetros de Salvador, também receberá uma unidade exclusiva para circular nas escolas do município. Será o quinto Odontomóvel da Ford no Brasil, que já conta com duas unidades em Camaçari, uma em Taubaté (SP) e uma em Horizonte (CE).

Montada sobre um caminhão Ford F-350, a nova unidade tem a estrutura completa de um consultório odontológico e iniciará o atendimento na Escola Professor José Dásio de Souza, que reúne 479 alunos do 6º ao 9º ano, nos períodos da manhã e tarde. O prefeito da cidade, Pitágoras Alves da Silva Ibiapina, destaca a importância da iniciativa. “Agradecemos à Ford pela parceria com o município, pois sei da importância de um Odontomóvel aqui em Candeias. Com esse equipamento levaremos mais dignidade e saúde bucal aos estudantes”.

Desde o início da atuação do Odontomóvel nas escolas, em 2011, em Camaçari (BA), já foram atendidas 15.548 crianças e realizados 104.648 procedimentos, entre clínicos, aplicação de flúor, escovação, atividades educativas e levantamento epidemiológico em Camaçari, Taubaté (SP) e Horizonte (CE). A ação integra o Programa de Responsabilidade Social da Ford e é executado por profissionais de saúde bucal do SESI.

Histórias que emocionam
Mais importante que contabilizar o grande número de procedimentos realizados, é conhecer as histórias destas crianças, muitas das quais nunca tinham ido ao dentista.“Inúmeras crianças que chegam aqui não têm medo de dentista porque elas nem sabiam, nunca tinham passado por nenhuma experiência”, observa a dentista Lívia Ribeiro, que há três anos atende no Odontomóvel de Camaçari.

Histórias como a de Ismael são frequentes nos atendimentos que a unidade móvel faz nas escolas. A dentista Lívia conta que muitos estudantes chegam com vergonha de sorrir. “O que a gente faz não é apenas devolver um sorriso saudável, mas a autoestima e a alegria que muitas vezes fica escondida numa boca fechada.”

Bruna Santana, dentista do Odontomóvel de Taubaté, trabalha no projeto desde 2015. Ela atende, em média, oito pacientes por dia nos períodos da manhã e tarde e se lembra de alguns casos graves que chegaram até ela. Um deles foi o de uma menina com apenas 6 anos que estava com o rosto inchado devido a um abcesso em um dente que estava muito infeccionado. “Ela não dormia há quatro noites por causa da dor. Eu mediquei e, depois de quatro dias, realizei a extração do dente”, explica.

A dentista também se lembra com alegria de uma menina de 8 anos que tinha o palato estreito devido ao uso de chupeta. Após orientar a criança a deixar o hábito, ela chamou a mãe e pediu que fosse realizado o tratamento ortodôntico para corrigir a oclusão. A garota abandonou a chupeta e, quando o Odontomóvel deixou a escola, o palato da criança já estava se normalizando.

As dentistas Ana Cláudia Ferreira Matos e Sandra Maria Gomes trabalham em Horizonte desde outubro de 2015. Ana Cláudia relembra a primeira escola onde atenderam. “Ficava na zona rural. Havia muitas crianças que iam de carroça para a escola. Lá, o que me chamou a atenção foi uma criança cuja mãe era portadora do vírus HIV e não era atendida no posto, pois a família tinha vergonha de falar da doença. Ficaram muito agradecidos com o nosso atendimento”, conta. “O que acho mais fantástico no atendimento é que as crianças vão sem os pais e se comportam muito bem. Chamamos sempre em dupla e eles dão força para os coleguinhas, seguram na mão e tudo. É lindo!”          

Lívia reforça que a educação bucal tem de partir sempre do responsável pela criança. “Por isso fazemos também um trabalho com os pais, pois se eles não estiverem cientes do processo, as crianças não aprendem corretamente”. Todos os atendimentos são realizados mediante autorização dos pais. Luciele Rodrigues Gomes, 24 anos, desempregada, mãe de Ismael, agradece pelo atendimento. “Ele estava precisando, mas eu não tinha como levar porque não temos dinheiro. E dentista costuma ser caro,” afirma ela.

Emerson Silva, 14 anos, ansioso pelo atendimento bucal.

 

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