Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Notícias

/

Camaçari

/

<b>MP entra na briga por passarela no Shopping /Atacadão</b>

Camaçari

MP entra na briga por passarela no Shopping /Atacadão

Por: Camaçari Notícias

 

Em entrevista concedida à jornalista Sheila Barretto, do Camaçari Notícias, publicada nesta sexta-feira (21), o promotor Luciano Pitta afirma que está na briga pela implantação de uma passarela sobre a Via Parafuso, ligando a região do Jardim Limoeiro e Hospital Geral de Camaçari ao Shopping Boulevard e Atacadão. 


Na entrevista, ele diz que está tomando as providências legais e sugerindo inclusive uma PPP – Parceria Público Privada – para solucionar o caso, além de investigar a responsabilidade da prefeitura, que na época autorizou a construção do shopping sem a exigência de uma passarela. No entanto, o promotor pede que a sociedade continue mobilizada e cobrando, pois as coisas na justiça a resolução dos problemas é mais lento.


Confira:
Passarela na Via Parafuso

Aqui mesmo no Camaçari Notícias, nós já publicamos diversas matérias sobre a necessidade de, ao menos, uma passarela nas imediações do Boulevard Shopping Camaçari e hipermercado Atacadão. Pessoas já morreram naquela travessia e ninguém, nem os empreendimentos, nem a concessionária que administra a via, se responsabilizam pela implantação do equipamento.

O promotor Luciano Pitta disse que já está investigando essa situação. “Até onde eu já fui, existe um contrato de concessão do Estado da Bahia com a Bahia Norte para ela realizar melhorias na via. Dentro dessas intervenções, constavam algumas passarelas, mas não essas que as pessoas estão querendo. Isso iria trazer um custo a mais para a empresa, não previsto no contrato, é uma questão técnica, teria que haver um aditivo a esse contrato, então iriam buscar um entendimento com o Estado”.

“A passarela é de fato necessária, as pessoas estão morrendo. Porque elas saltam do outro lado e atravessam aquela via perigosíssima, de alta velocidade. Ali naquela área do shopping eu, particularmente, entendo que tinha que ter uma passarela, o problema é o custo. Tem que ver quem vai arcar com esse custo. Aí eu estou tentando entendimentos com a prefeitura para ver se eu busco uma parceria público-privada (PPP). Uma PPP com alguma empresa ou um grupo de empresas pra ver como é que vai fazer e a forma como elas iriam ser ressarcidas disso, pode ser questão de isenções tributárias”.

Pitta também promete investigar qual foi o entendimento da Prefeitura com os proprietários do shopping e deu exemplos de como situações parecidas foram resolvidas em Salvador. “Qualquer grande empreendimento que chega para o município, cabe ao município exigir contrapartidas, urbanísticas, sociais. Vou dar um exemplo: Salvador Shopping e Shopping Paralela, aquelas passarelas ali foram contrapartidas. Aquele mergulho na LIP (Ligação Iguatemi-Paralela) foi o Salvador Shopping que foi obrigado pela Prefeitura de Salvador a fazer. No Shopping Paralela, a passarela foi a mesma coisa. É isso que eu estou questionando aqui em Camaçari, qual foi a contrapartida que a Prefeitura exigiu do Boulevard Shopping?”.

O promotor pede que a população se mobilize e cobre das autoridades celeridade na resolução dos problemas, pois na Justiça o processo é mais lento. “São essas ações que o Ministério Público, na minha promotoria, vem ajuizando, demandas de grande relevância social. E a gente está tentando fazer a diferença. Porém saliento que tem que haver a mobilização da população, ficar cobrando. Se não tiver uma efetividade no nosso trabalho, não muda muita coisa”, conclui Luciano Pitta.
 

Relacionados