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"Foi um milagre", diz mulher que teve casa atingida por árvore que caiu

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"Foi um milagre", diz mulher que teve casa atingida por árvore que caiu

Por: Sites da Web

A árvore centenária fica dentro do Terreiro de Alaketu, em Luís Anselmo, e representa um orixá antigo, o Iroko. (Foto: Tailane Muniz)

A professora Daniele Silva Canuto de Moraes, 34 anos, dormia com a filha de 3 anos, quando percebeu o telhado de casa caindo, após ser atingido pelos galhos da árvore centenária que desabou, por volta das 2h desta sexta-feira (2), dentro do  Terreiro de Alaketu, que fica na Rua Luís Anselmo. A árvore é sagrada e representa um orixá antigo, o Iroko.

"Foi um milagre, saí correndo com minha filha e ainda pude ouvir os gritos da filha da vizinha", contou. Ela mora no imóvel ao lado do que vivia Vanda Marins Ribeiro, 62 anos, que não resistiu e acabou morrendo. O corpo dela continua soterrado no local.

Engenheiros e servidores da Seman auxiliam o Corpo de Bombeiros na delicada operação de retirada dos galhos para que não haja riscos da árvore, que está sustentada por um muro, volte a tombar durante a ação dos órgãos públicos para a retirada da vítima fatal. Toda a área foi isolada.

A filha de Vanda,  Amanda Marins, e dois netos, Fernanda Marins, 8,  e João Marins, 4, que moravam com ela, ficaram feridos e foram levados para o Hospital Geral do Estado (HGE). Moradora de outro imóvel, Érica Torres, 24, também ficou ferida e foi socorrida.

A auxiliar de cozinha Maria de Fátima dos Santos agradecia por ter tido apenas arranhões. "Na hora que desabou, a única reação foi sair gritando por socorro. Conseguimos tirar os filhos, mas ela ficou", conta a vizinha, que informou ainda que Vanda morava no local há mais de cinco anos. Em meio a operação de resgate, moradores entravam nas casas atingidas para recolherem alguns pertences.

A diarista Viviana Santos Lima, 34, perdeu parte da casa no desastre e, desesperada, tenta tirar os pertences do imóvel. "Eu só ouvi um barulho muito, muito forte. Acabou com tudo. Lembro que procurei o celular para enxergar alguma coisa, porque o poste caiu e ficamos sem luz. Enxerguei meus dois filhos, de 9 e 16 anos, e meu sobrinho, 18. Saímos correndo junto com Daniele, que é minha cunhada.  Meus filhos estão na casa de minha irmã, aqui próximo, em estado de choque. Só quero esquecer esse dia", diz.

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