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'Ninguém entende', diz amigo sobre PM que matou família e se suicidou

Salvador

'Ninguém entende', diz amigo sobre PM que matou família e se suicidou

Por: G1

Subtenente foi enterrado na tarde desta quinta, em Salvador (Foto: Alan Oliveira/ G1)

Amigos e familiares do subtenente da Polícia Militar Cláudio Guimarães de Azevedo, de 43 anos, que matou a mulher e o filho, e depois se matou, em Salvador, não sabem o que levou o policial a cometer o crime. Os corpos do militar, da mulher dele, de 36 anos, e do filho, de 11, foram encontrados no apartamento da família, na quarta-feira (15), no bairro da Pituba.

"Ele estava trabalhando normalmente. Não tinha nada. Falei com o pai dele e ninguém da família sabe explicar o que houve. Ninguém entende. Foi um fato lamentável e a gente só pede orações", disse o coronel da PM Adelmário Xavier, que comanda a unidade onde o irmão do subtenente trabalha, que é policial, e que também é amigo da família.

O militar foi enterrado na tarde desta quinta-feira (16), no Cemitério Bosque da Paz, na capital baiana. Dezenas de familiares e amigos, incluindo policiais militares, compareceram à cerimônia e prestaram homenagens. A família do policial não falou com a imprensa.

O filho e a mulher do subtenente serão enterrados no final da tarde desta quinta, no Cemitério Jardim da Saudade, no bairro de Campinas de Brotas. A Polícia Civil investiga o crime e trata o caso como duplo homicídio seguido de suicídio. Ela foi apreendida e passará por perícia. Conforme a polícia, não havia sinais de arrombamento no imóvel da família e uma perícia realizada no apartamento.

Subtenente da PM, Cláudio Guimarães Müller, junto
com a mulher

Crime
Segundo a polícia, o subtenente da PM, Cláudio Guimarães Müller de Azevedo, a mulher dele e o filho foram encontrados mortos dentro do apartamento onde moravam, localizado em um prédio no Loteamento Aquarius, no bairro da Pituba, na capital baiana. Conforme o perito criminal Ríbio Januário, que fez a análise no imóvel, a arma do policial, uma pistola ponto 40, foi encontrada junto ao corpo dele. Ele revelou que os corpos da criança e do pai estavam no quarto do casal. O da mulher do militar foi achado dentro do quarto do filho.

Ainda segundo a Polícia Civil, o policial morreu com um tiro na cabeça, enquanto mãe e filho foram baleados três vezes cada um. A polícia não informou em que parte do corpo as vítimas foram alvejadas. De acordo com informações apuradas no local pela equipe do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), responsável pela investigação do caso, o subtenente chegou ao prédio onde morava por volta das 1h30 da madrugada e os disparos foram ouvidos cerca de meia hora depois.

Segundo a polícia, vizinhos disseram que ouviram tiros durante a madrugada. No entanto, a polícia só esteve no local após colegas do PM estranharem a ausência dele no trabalho durante a manhã. Colegas do subtenente, que preferiram não se identificar, disseram que o policial estava escalado para trabalhar. Como ele não apareceu e nem atendeu ligações feitas pelos PMs, colegas estiveram no prédio onde a família morava para tentar falar com o militar. Ao chegar no local, as chamadas do interfone também não foram atendidas.

Os policiais localizaram um familiar do subtenente, que morava no mesmo prédio e tinha a chave do apartamento do policial, entraram no imóvel e localizaram as vítimas. Vizinhos e familiares serão ouvidos pela polícia e imagens de câmeras do local também serão analisadas. Em nota, a Polícia Militar lamentou as mortes e informou que Cláudio Guimarães era lotado na 35ª CIPM (Iguatemi) e há 18 anos fazia parte da corporação.

 

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