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"Não recebi nada", lamenta cordeiro que teve perna dilacerada por trio

Salvador

"Não recebi nada", lamenta cordeiro que teve perna dilacerada por trio

Por: Pesquisa Web

Luiz Roberto contou que está passando necessidade, pois não está trabalhando e não recebeu nenhuma indenização

"Até hoje, eu não recebi nada de ninguém", lamenta o cordeiro que foi atropelado e teve a perna dilacerada durante o Carnaval de Salvador deste ano. Luiz Roberto de Araújo, de 59 anos, já teve alto do HGE (Hospital Geral do Estado), para onde foi socorrido após ter a perna atingida pela roda do trio elétrico no circuito Osmar (Campo Grande), nesta segunda-feira de carnaval (27), durante a apresentação da banda Psirico.

O cordeiro mora com a família em uma casa humilde no bairro da Massaranduba, na Cidade Baixa, em Salvador. Luiz Roberto contou que, após perder a perna, está passando necessidade, pois não está trabalhando e não recebeu nenhuma indenização. O homem já foi na 1ª DT (Delegacia Territorial), dos Barris, para pegar um documento ou registrar um Boletim de Ocorrência. Segundo o cordeiro, a única quantia em dinheiro que recebeu foi R$ 216, referente ao pagamento dos dois dias trabalhados na festa momesca. Apesar da tragédia, Luiz Roberto confessa que vive em paz e não carrega mágoa de ninguém.

— Eu agradeço porque eu tô vivo.

O homem ainda tem certa dificuldade para andar com as muletas e precisa de auxílio para se locomover. Ele está sem trabalhar e afirma que recebe ajuda em dinheiro e para comprar os remédios. Luiz Roberto afirmou que não vai abrir mão dos seus direitos.

— Quero tudo que eu tenho direito.

Em nota, a Nanu's Promoções afirmou que, logo após o acidente, houve um acompanhamento da empresa que prestou ao acidentado toda assistência possível no HGE. "Procuramos a pessoal responsável pelo acidentado e encontramos o Sr. Iranildo (filho de Sr. Luis Roberto) que nos recebeu no H.G.E onde foi tratado todas as ajudas possíveis para diminuir o sofrimento da família, neste momento.

Realizamos o pagamento dos serviços prestados tando do pai Sr. Luis Roberto e o da sua filha Sra. Carina que trabalhava também. Daí em diante nos colocamos para tudo que fosse necessário e pudéssemos de imediato resolver. Cotidianamente temos contactado e fornecidos remédios, verba para locomoção, muletas e outras coisas mais, todas entregue ao Sr. Iranildo". R7*

 

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