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<b>Suspeito de matar estudante na Barra recebe alvará de soltura</b>

Salvador

Suspeito de matar estudante na Barra recebe alvará de soltura

Por: Pesquisa Web

Geovane fugiu para Ilha de Itaparica depois do crime (Foto: divulgação/ Polícia Civil)

 

O jovem Geovane de Santana Rocha, 22 anos, que estava em prisão preventiva por ser suspeito de matar o adolescente Claudson Alberto Silva Júnior, 15, durante um assalto, na Barra, recebeu um alvará de soltura, na segunda-feira (8). O crime aconteceu na Rua Tenente Pires Ferreira, quando a vítima voltava na escola, no dia 29 de março.

A defesa de Geovane alegou que houve excesso no prazo para a conclusão do Inquérito Policial - a prisão preventiva tem prazo de 30 dias. O advogado solicitou que o jovem respondesse ao processo em liberdade. A juíza Ailze Botelho Almeida Rodrigues acatou o pedido e o alvará de soltura foi expedido na segunda-feira.

Na decisão, a juíza substituiu a prisão por medidas cautelares preventivas. Geovane terá que comparecer em juízo todos os meses a partir do dia 10 de maio para informar sobre as atividades; está proibido de deixar Salvador sem autorização da justiça; não poderá frequentar bares, boates e festas de largo; e não poderá ficar nas ruas entre às 19h e às 6h, de segunda à sexta-feira, e durante todo fim de semana.

Procurada, a titular da 14ª Delegacia (Barra), Carmen Dolores, informou que o inquérito sobre o caso está em fase de conclusão e que Geovane está sendo investigado em outros dois crimes. Ela afirmou que vai pedir a renovação da prisão do suspeito nesta quarta-feira.

"Ontem outras duas vítima de assalto estiveram aqui na unidade e reconheceram ele como sendo o autor dos crimes. Ele está sendo investigado em pelo menos dois assaltos na região, além desse pelo qual ele foi preso. Amanhã, vou pedir para que a prisão dele seja renovada", afirmou. Além do crime de latrocínio (roubo seguido de morte), ele será indiciado pelo crime de corrupção de menores. Geovane estava preso no Presídio Salvador, no Complexo Penitenciário da Mata Escura.

O crime
O estudante Claudson Alberto Silva Júnior estava no portão do Edifício Guarujá, onde morava com a mãe, quando foi abordado por dois homens em uma motocicleta, por volta das 20h. O jovem voltava da escola e carregava uma mochila nas costas quando foi abordado pelos criminosos. Os bandidos exigiram que ele entregasse os pertences, mas o estudante reagiu.

Um dos bandidos desceu da moto e tentou tirar a mochila à força da vítima. Os dois entraram em luta até que o assaltante sacou a arma e atirou três vezes contra Claudson. O estudante foi baleado duas vezes, no tórax e ombro, e caiu logo depois. O criminoso voltou para a moto e a dupla fugiu. O adolescente foi socorrido para o Hospital Geral do Estado (HGE), mas não resistiu aos ferimentos e morreu dois dias depois. A ação dos bandidos foi registrada por uma câmera de segurança.

No dia 3 de abril um adolescente de 17 anos foi apreendido suspeito de envolvimento no crime. Ele confessou a participação e informou que era Geovane quem estava com ele no dia do assalto. Dois dias depois, Geovane procurou a polícia e se entregou. Ele confessou o crime e disse que estava escondido na Ilha de Itaparica. Ele contou para os investigadores que foi o adolescente de 17 anos que estava com ele quem atirou na vítima. A polícia investiga a informação. Correio*

Claudson Júnior foi socorrido com vida, mas morreu no hospital

 

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