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<b>Ônibus metropolitanos param nesta segunda-feira (2)</b>

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Ônibus metropolitanos param nesta segunda-feira (2)

Por: Pesquisa Web

Ônibus que transportam passageiros da RMS para Salvador param de rodar durante protesto
(Foto: Bruno Wendel)

Moradores da Região Metropolitana de Salvador estão sem transporte público na manhã desta segunda-feira (2). De acordo com o diretor do Sindicato dos Rodoviários Metropolitanos (Sindmetro), Catarino Fernandes, a categoria interrompeu as atividades às 8h de hoje para protestar pela manutenção e valorização dos postos de trabalho, que, segundo ele, estão ameaçados por conta da expansão do metrô até Lauro de Freitas. Hoje foi o primeiro dia útil da integração plena entre ônibus metropolitano, metrô e ônibus urbano e da alteração do ponto final de 20 linhas metropolitanas.

"Com a chegada do metrô à Estação Mussurunga, 67 ônibus estão desativados. E, até janeiro, quando o metrô chegará em Lauro de Freitas, a redução será de 35% do total da frota, que hoje são de 450 ônibus", disse Fernandes, acrescentando que a categoria quer que haja uma discussão sobre a relocação dos postos de trabalho. Por conta da manifestação, 153 ônibus da empresa BTU, 80 da Costa Verde, 80 da Dois de Julho, 65 da VSA e 22 da Liz e Linha Verde deixaram de circular, segundo informações do Sindmetro.

O diretor do sindicato informou ainda que a categoria é a favor da integração das linhas da Lapa, mas quer que as demais sejam redirecionadas. "Queremos uma reunião com os dirigentes dos transportes públicos para resolver a nossa situação. Diariamente são 6 mil usuários transportados na RMS. Até às 8h nós levamos muitos trabalhadores, mas depois paramos. Nossa intenção não é prejudicar a população, é resolver o nosso problema", explicou. A Agerba - empresa do governo do estado responsável pelo transporte intermunicipal - foi procurada, mas ainda não se posicionou.

O estudante do 3º semestre de Direito, Iago Almeida, acabou prejudicado com a paralisação. Ele teria aula às 8h25, no campus de Pituaçu da Universidade Católica do Salvador (Ucsal), chegou no ponto  em frentre ao Max Atacado, na Estrada do Coco às 7h, onde permaneceu por uma hora, e durante todo esse tempo não viu nenhum ônibus passar.

"O ponto estava lotado, todo mundo esperando os ônibus, e ninguém sabia o que estava acontecendo. Nem os agentes de trânsito que tomam conta do ponto sabiam dizer o que estava acontecendo. Só depois que chegou um cobrador e informou sobre a paralisação", disse.

Sem ter outro meio de transporte para se deslocar até a unidade, o estudante acabou voltando para casa após a longa espera. "Acho que a comunicação é fundamental, ainda mais por se tratar de um serviço que é tão importante para a população. Infelizmente houve uma completa falta de respeito com a população que precisou usar o serviço para se deslocar. Poderiam ter avisado", disse.

Já o estudante do 9º semestre de Farmácia, Diego Jones, 23 anos, teve um pouco mais de sorte. Ele diz que chegou no ponto de ônibus, em Vida Nova, às 4h20 e, depois de 50 minutos de espera, o ônibus passou. "Tive uma amiga que nem do bairro conseguiu sair. Eu consegui pegar o ônibus, mas senti a redução da frota. Normalmente esse ônibus passa 4h30, 4h34, no máximo 4h40, mas hoje só passou 5h20", lamentou, se referindo à linha Vida Nova/Terminal da França via orla.

Embora tenha conseguido chegar ao local do estágio, um hospital em Monte Serrat, Diego tem outro problema pela frente. "Quando cheguei no ônibus, o cobrador e o rodoviário já estavam falando que teria paralisação e que era para nós, passageiros, pensarmos em uma estratégia para voltar para casa", contou. Informações do Correio*
 

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