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'Fingi de morto para me livrar dele", diz cobrador que levou coronhada de bandido

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'Fingi de morto para me livrar dele", diz cobrador que levou coronhada de bandido

Assaltado em Castelo Branco, quando ia trabalhar, vítima não tinha celular, o que irritou criminoso.

Por: Pesquisa Web

Após levar uma coronhada na cabeça durante um assalto no bairro de Castelo Branco, na madrugada desta sexta-feira (4), o cobrador Valcir Guimarães Leão, 57 anos, fingiu a própria morte para escapar de um segundo ataque do bandido. "Na hora, eu me fingi de morto para me livrar dele", explicou Valcir. A informação é do Jornal Correio*

O cobrador foi abordado pelo bandido quando aguardava o transporte para ir trabalhar, por volta 4h. O criminoso usou uma pistola para dar coronhadas no rosto de Valdir.

"Estou bem, mas na hora pensei que havia levado um tiro. Ele bateu com tanta força que na hora a arma disparou. Por isso achei que tinha sido baleado", disse o cobrador, que sofreu dia fraturas na face. 

Inicialmente, devido à suspeita de ter sido baleado, ele foi levado pela Polícia Militar ao Hospital Geral do Estado (HGE). Após a constatação que não havia lesão por arma de fogo, o cobrador foi levado para o Hospital Tereza de Lisieux, onde aguardou para fazer uma tomografia, acompanhado da esposa.

Valcir disse que o bandido o agrediu porque ele não tinha celular. "Ele anunciou o assalto, pendido o celular. Mas eu disse a ele que não tinha, que havia sido roubado na semana passada. Ele meteu a mão no meu bolso e puxou algumas moedas que havia deixado para troco. Então ele disse: 'vou lhe matar' e me deu a coronhada. Foi aí que veio a ideia de me fingir de morto' , contou ele. 

O cobrador disse que está traumatizado. "As cenas vêm toda hora em minha cabeça. O rosto dele, a arma, a agressividade vêm a todo instante em minha mente. Às vezes penso em desistir, mas infelizmente em preciso continuar trabalhando, porque não tenho outra opção", desabafou. 

Valcir tem 22 anos como cobrador e já foi assaltado trabalhando seis vezes. O episódio de hoje ele considera como o segundo pior de sua vida. "O primeiro eu nem tinha um ano de rodoviário. Naquela época dois marginais balearam três pessoas dentro do ônibus na Barroquinha. Eu fui uma delas. Não gosto de falar sobre esse assunto que me sinto mal", finaliza.

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