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Governo federal sugere financiamento da saúde já realizado na Bahia

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Governo federal sugere financiamento da saúde já realizado na Bahia

Por: Secom

Pagar a conta da saúde pública, enfrentar o alerta de avanço da febre amarela e levar o programa Mais Médicos aos locais carentes são pontos de alerta para os gestores de saúde do país, que estão reunidos, nesta quarta-feira (25), em Brasília, na assembleia do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS).
 
O ministro da pasta, Ricardo Barros, participou de uma das mesas do CONASS para discutir caminhos que amenizem e solucionem os problemas. A implantação de consórcios municipais foi sugestão apontada pelo ministro. A iniciativa já acontece na Bahia, com o funcionamento de 14 consórcios tripartites e segue em avanço.
 
Regionalizar e ser mais eficiente são condições determinantes para o ministério, por isso, o modelo dos consórcios é visto como a melhor estratégia. De acordo com o secretário do Estado da Bahia, Fábio Vilas-Boas, a gestão baiana está amplamente alinhada com esta sugestão. 
 
“Iniciamos os consórcios por determinação do governador Rui Costa e hoje estamos vendo este planejamento tomar forma. O ministro pretende implantar no país inteiro o novo modelo de financiamento do SUS [Sistema Único de Saúde]. Na Bahia, o Estado entra com 40% do custeio e os municípios com o restante”, explicou o secretário.
 
Foto: Camila Peres/GOVBA
Fábio Vilas-Boas participa de assembleia do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS)
(Foto: Camila Peres/GOVBA)
 
Febre amarela
 
O ministério assegurou que não faltam vacinas para imunização contra a febre amarela. A questão é que o acondicionamento desta vacina é bastante singular. Ela será distribuída conforme condições de recebimento para que não seja armazenada de modo irregular, comprometendo, assim, a eficácia. 
 
Os dados atualizados do Ministério da Saúde apontam que existem 438 casos de febre amarela notificados no país, sendo 70 confirmados e 89 óbitos. No recorte para a Bahia, são sete notificações distribuídas em três municípios. Seis casos ainda em estudo e um já foi descartado. 
 
Registro de nascimento
 
Fábio também demonstrou entusiasmo com a proposta do ministro para que todos os brasileiros sejam registrados nos municípios de seus pais, independentemente do local do parto das mães, que, geralmente, nos rincões dos estados, ocorrem em cidades vizinhas. A implementação depende de aprovação legislativa, mas já existe, conforme o ministro Barros, um projeto de lei neste sentido. 
 
Para Vilas-Boas, esta ideia “justificaria até uma medida provisória [MP]. Os brasileiros ficariam muito felizes em ter o seu registro na sua terra, na localidade onde os pais vivem. É uma medida de saúde pública que vai permitir a valorização de cidadania”.
 
Mais Médicos
 
O Ministro da Saúde informou ainda que a presença de médicos brasileiros será ampliada no programa Mais Médicos e que a capilaridade está em reordenamento.  

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