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Se eu chego no momento ia arrancar ele do trio, diz coronel de Feira sobre Igor

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Se eu chego no momento ia arrancar ele do trio, diz coronel de Feira sobre Igor

Por: Pesquisa Web

O coronel Adelmário Xavier, do Comando de Policiamento Regional Leste (CRPL), em Feira de Santana, respondeu duramente às acusações feitas pelo cantor Igor Kannário durante e depois de sua apresentação na micareta da cidade. Na terça-feira (23), o coronel afirmou em entrevista ao programa de rádio do Acorda Cidade que se tivesse presenciado a cena de Kannário prenderia o cantor em flagrante por desacato.

"Ia conduzi-lo à delegacia por desrespeito e desacato ao funcionário público em serviço. Se eu chego no momento eu ia arrancar ele do trio e ia fazer ele engolir aquele microfone para aprender a respeitar as pessoas, respeitar a Polícia Militar da Bahia", afirmou Xavier.

Questionado se o policiamento é aumentado para o momento da passagem de Kannário, o coronel responde que já havia alertado o cantor. "A gente sabe o que pode acontecer e digo mais: mandei avisá-lo que ele se portasse com decência e como artista, ele concordou, quando chega no final do percurso ele faz um negócio desse. Quando tomei conhecimento do fato, ele já tinha deixado o circuito, eu ia conduzi-lo, como diz o linguajar, embaixo de vara".

O coronel afirma que não vai tomar particularmente nenhuma ação contra Kannário. "Esse fato já é de conhecimento do Comando Geral e da Corregedoria (...) Logicamente que estou concluído relatório e encaminharei dando ciência de tudo que aconteceu", diz. "Faltou uma resposta dura da Polícia Militar, o que não aconteceu porque eu não estava mais no circuito na hora".

O comandante ainda diz que Kannário mentiu em sua nota oficial. "(Ele) Soltou uma nota dizendo que falou com comandante da polícia e que o comandante pediu desculpa. Jamais conversei com Igor Kannário. Tomei conhecimento depois do fato e nenhum momento estive com Igor Kannário. Além de tudo, ele é mentiroso, sem caráter, de conduta duvidosa. Isso não dá ele direito de autoridade. Pelo fato de ser vereador, ele tem que ter todos esse requisitos para se intitular autoridade", diz.

Xavier conclui afirmando que não há indício de que a policial militar se excedeu na ação. "Se a policial tivesse praticando agressão física, os oficiais diriam isso. Pela filmagem a gente não ve nenhuma irregularidade, ele devia estar delirando, porque isso que ele faz a vida toda dele", finaliza. Correio*

 

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