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"Vaquinha online" para tratamento de criança com doença grave na pele bate meta

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"Vaquinha online" para tratamento de criança com doença grave na pele bate meta

Por Sites da Web

A família de Letícia, de apenas 10 anos, que tem Dermatite Atópica Crônica Grave, uma doença inflamatória grave que causa lesões avermelhadas pelo corpo, conseguiu ultrapassar a meta inicialmente estabelecida, de R$ 5 mil, em uma "vaquinha" online para custear o tratamento de pele da menina. A campanha, intitulada “Faça a Lety voltar a sorrir”, foi iniciada por meio de uma página criada no Facebook, em agosto, e arrecadou um pouco mais de R$ 7 mil até o momento.

Muito grata pelas doações, a mãe da menina, Janete do Vale, de 33 anos, afirmou no domingo (01), que com o valor arrecadado ela conseguirá pagar as 30 sessões da fototerapia, que consiste no uso de um tipo de luz especial, a Luz Emitida por Diodo (LED), receitada pelos médicos após outros tipos de tratamentos não funcionarem, e que pode amenizar as lesões no corpo da garota.

Porém, segundo Janete, é necessário arrecadar um valor maior. Isso porque depois que começou a "vaquinha", a orientação médica recomendou também um medicamento, a Ciclosporina, que custa R$ 500 reais a caixa com 50 comprimidos e que deve ser usado pelo período de pelo menos um ano. Além disso, a família já gasta mais de mil reais com outros remédios mensalmente e precisa se mudar da atual casa onde mora por ela ser úmida e piorar o estado de saúde de Lety.

"Graças a Deus e ao apoio de todos, conseguimos um valor expressivo. Serei eternamente grata a todos, porém, temo pela saúde da minha filha. Estamos aguardando os resultados dos exames que sairão só em novembro para dar início ao tratamento de fototerapia e ciclosporina. O dinheiro só dá para a fototerapia, porque também tem as medicações de uso contínuo", contou.

Janete, que também é mãe de Lavínia, de 6 anos, explicou que resolveu criar a "vaquinha" após a dificuldade em conseguir o tratamento no Sistema Único de Saúde (SUS), já que a família, que sobrevive com apenas um salário mínimo, provindo do pai das crianças, não tem condições de arcar com os altos gastos em um hospital particular. "O problema é a burocracia e a demora. Para se ter ideia, os exames simples realizados pelo SUS, só terei os resultados em novembro.

O tratamento de fototerapia desde junho estou tentando e sem conseguir", contou, acrescentando que não pode mais esperar com sua filha, desde a última quinta (28), apresentando febre proveniente de um processo infeccioso. Para quem quiser contribuir com a campanha é só acessar o link da “vaquinha online” e ajudar com qualquer quantia. Informações do Metro 1*

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