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Acusada de mandar matar o filho se entrega em Camaçari

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Acusada de mandar matar o filho se entrega em Camaçari

Por: Camaçari Notícias

Alessandra se entregou, mas nega participação na morte do filho (Foto: Reprodução/Bocão News)

Alessandra Moura da Silva, 27 anos, se apresentou na companhia de um advogado na Delegacia de Camaçari, nesta segunda-feira (27). A mulher é acusada de mandar matar o próprio filho, o menino Carlos Henrique Moura Maia Santos, de 7 anos, em janeiro de 2015. Alessandra nega participação no assassinato da criança.

Segundo a delegada da 4ª Delegacia de Homicídios de Camaçari, Drª Maria Tereza, o menino Carlinhos foi morto por José Nilton Pereira da Silva, 35 anos, que está preso desde agosto do ano passado. Para convencer José Nilton a matar o filho, Alessandra lhe prometeu uma noite de sexo, acordo que não foi cumprido. Ao ser detido, o homem confessou o crime e apontou a mãe de Carlinhos como mandante.

De acordo com o site Bocão News, Alessandra nega que tenha mandado matar o filho. “Eu jamais faria isso com meu filho. A verdade vai aparecer. Ele está mentindo. Ele é capaz de matar uma criança e não vai ser capaz de mentir? Eu vim comparecer e não me entregar. Não me entreguei antes por causa de outros dois filhos”, disse ela.

Ainda segundo a delegada, não há dúvidas de que Alessandra foi a mandante do homicídio. “Creio que vai ficar claro para a Justiça. O que está nos autos é o que serve para investigação. Alessandra não satisfeita, porque o filho poderia levar ela a uma nova prisão, mandou matar o filho. Além disso, ela já tinha dito, segundo testemunhas, que mataria o próprio filho que ele falava demais”, afirmou. Alessandra, que já tem passagem por tráfico de drogas, vai cumprir 30 dias de prisão temporária.

O crime

Carlos Henrique passava férias com a mãe quando desapareceu no momento em que brincava com outras crianças na rua em janeiro de 2015. Dois dias depois, o corpo do garoto foi encontrado com diversas marcas de arranhões, boiando em um córrego na localidade conhecida como Pinho, no bairro da Bomba. Na época do crime, o padrasto da criança foi apontado como possível autor do homicídio e chegou a ser preso. O verdadeiro autor só foi descoberto em agosto de 2016, quando José Nilton Pereira da Silva, que tinha um relacionamento com a avó de Carlinhos, foi preso e confessou o assassinato.

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