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Suspeito de ter atirado em radialista era considerado foragido da Justiça

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Suspeito de ter atirado em radialista era considerado foragido da Justiça

Por: Pesquisa Web

Jefinho passou por cirurgia para retirada do projétil e não corre risco de morte.

O homem suspeito de ter atirado no radialista Jeferson Silva Oliveira, 48, conhecido como Jefinho Simpatia, era considerado foragido da Justiça, uma vez que não retornou ao sistema prisional após ser beneficiado pelo indulto de Páscoa. Jefinho  foi baleado no peito direito durante uma tentativa de roubo no final da manhã deste domingo, 21, na Alameda dos Umbuzeiros, no Caminho das Árvores, em Salvador.

A Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA) informou que Bruno Oliveira de Assis, 25, foi condenado até 2033 pelo crime de roubo e cumpria a pena no regime semi-aberto, antes da saída temporária. Informações do Posto da Polícia Civil do Hospital Geral do Estado (HGE) dão conta de que Bruno cumpria pena pelo sequestro de uma juíza.

Em depoimento à delegada titular da 16ª DT (Pituba), Maria Selma Lima, Bruno negou ter atirado no radialista. Ele alegou que a vítima reagiu ao assalto e a arma disparou quando os dois lutavam no chão. “Não sabia se o tiro foi nele ou em mim. Como ele continuou me ‘engarguelando’, achei que o tiro não tinha sido nele”,  contou à polícia.

Bruno disse, ainda, que pretendia roubar o carro da vítima para sair com uma mulher. Ele é casado, tem duas filhas –  uma de 6 anos e outra de 7 anos – e a esposa está grávida de gêmeos. Ele afirmou ainda ter visto Jefinho sair do carro (Hyundai I30 prata), voltar e permanecer esperando dentro do veículo com a janela aberta.

Abordagem
Bruno disse que se aproximou, anunciou o assalto e ordenou que o radialista sentasse no banco do carona, enquanto ele assumia a direção do veículo. “Eu ainda mandei ele se sair. Ele fez menção de sair e eu liguei o carro, mas depois ele segurou minha mão, a que segurava a arma, e me ‘engarguelou’. Na hora, um puxando e outro puxando, a arma disparou”, afirmou.

Ao perceber o crime, um transeunte atirou no pé esquerdo de Bruno. A polícia não confirmou se o atirador era um policial. Amigos de Jefinho contaram que ele chegou lúcido ao HGE e contando como se deu o crime. A versão da vítima, no entanto, diverge do depoimento do suspeito.

“Ele disse que saiu para pegar um primo e foi abordado por um homem, que lhe pediu o celular. Ele foi tirar o cinto de segurança para poder pegar o aparelho e ainda pediu ao homem para não atirar, mas o cara atirou”, afirmou o apresentador de TV e radialista Matheus Ramos, 38, amigo de Jefinho.

O projétil atingiu o peito direito e ficou alojado próximo à axila. Jefinho passou por cirurgia e não corre risco de morte, segundo Ramos. “Somente depois do depoimento da vítima é que saberemos como o crime ocorreu de fato”,  afirmou a delegada Maria Selma. Informações do A Tarde*

 

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