Jovem de 19 anos é encontrada morta após sair de casa para ir à festa

Quase uma semana depois de ter saído de casa para ir a uma festa e não voltar mais, uma jovem de 19 anos foi encontrada morta na quinta-feira (16/8). A informação foi confirmada pelos familiares. Estefani Railane Lima Miranda morava com a mãe na quadra 4 do bairro Cia 1, em Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador. Ela estava desaparecida desde o último domingo (12/8), quando saiu de casa sozinha para ir a uma festa em uma localidade conhecida como Iraque, que fica na frente do Ceasa.

O corpo da vítima foi encontrado por populares próximo ao Rio da Cepel, em baixo de uma caixa d’água, perto de uma estrada que dá acesso à rodovia BA-526 (Cia-Aeroporto). Após ver o corpo no local, moradores da região acionaram a Polícia Militar. A jovem estava sem documento de identificação. Porém, parentes de Estefani que acompanhavam os peritos informaram que o corpo era de fato da jovem que estava desaparecida.

DESAPARECIMENTO
A tia de Estefani, a dona de casa Maricelia Pereira Lima, de 37 anos, contou que a jovem tomou um banho, se arrumou e saiu de casa para ir em uma festa no Iraque, levando apenas uma bolsa pequena com um batom e o documento de identidade.

Assim que desconfiou da demora da jovem, os familiares ligaram diversas vezes para o celular dela, que estava desligado. “A gente ligou e caiu direto na caixa, falamos no WhatsApp e a mensagem não chegou. Nós estranhamos porque ela sempre estava online e não demorava para responder as mensagens”, explicou a tia.

INVESTIGAÇÃO
A Polícia Civil instaurou inquérito para investigar a autoria e o que teria causado a morte dela. O delegado pediu vários exames e aguarda os laudos para dar um norte as investigações. A polícia quer saber se a jovem chegou a ser abusada sexualmente antes de morrer e também para saber se ela foi morta no lugar que foi encontrada ou não.

O corpo foi encaminhado para o Departamento de Polícia Técnica (DPT), em Salvador, onde deve passar por um exame cadavérico antes de ser liberado para a família. Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP) deve investigar o caso. Fonte: Simões Filho Online*