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Suspeito de estuprar enteada justifica gravidez com 'toalha com sêmen'

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Suspeito de estuprar enteada justifica gravidez com 'toalha com sêmen'

Por G1

Homem permanece preso por força de um mandado de prisão preventiva — Foto: Diogo Almeida/G1

O homem preso suspeito de estuprar e engravidar enteada de 12 anos declarou em depoimento, na quarta-feira (17), que a gravidez da adolescente aconteceu porque ela usou uma toalha dele suja de sêmen. O padrasto foi preso na manhã da quarta-feira, em Santa Rita, na Grande João Pessoa, após denúncia da vítima na Delegacia da Mulher de Santa Rita.

Durante o depoimento, o homem contou à delegada Amindonzelle Oliveira que se masturbava no banheiro e utilizava uma toalha para ejacular. Ele nega qualquer contato mais próximo com a adolescente, disse que a jovem usou a mesma toalha e por isso engravidou. "É mesmo que impossível, cientificamente não tem como ela engravidar se não houver contato mais próximo", declarou a delegada.

No entanto, durante o depoimento, a delegada informou que o padrasto deixou escapar algumas informações que levavam a entender que havia intimidade entre ele e a enteada. Informou que dormiam juntos em uma cama, que ficavam algum tempo sozinhos e que ela nutria interesse por ele. "Essa situação já perdurava há dois anos, desde que ela menstruou pela primeira vez", disse a delegada.

A delegada ainda também ouviu outras testemunhas que declaram desconfiar do comportamento do homem com a enteada. Elas contaram que sempre que a adolescente era indagada sobre essa situação, chorava muito. A mãe da adolescente e esposa do suspeito ainda não foi ouvida pela delegada, pois está em estado de choque.

A adolescente fez exames para identificar o tempo da gravidez e aguarda a Maternidade Cândida Vargas autorizar o aborto legal. De acordo com a delegada, se o tempo gestacional for de até sete semanas, o aborto pode ser feito. A previsão é que a resposta seja fornecida ainda nesta quinta-feira.

Entenda o caso
Segundo o agente da Polícia Civil Alisson Sales, o pai da menina estava estranhando o comportamento da filha nos últimos meses e relatou que a jovem se isolou e chorava muito. A vítima fez a denúncia à madrasta, explicando que já era abusada pelo padrasto há um ano, de acordo com a polícia. A mulher, então, levou a situação para o companheiro, que é pai da adolescente, e os dois fizeram a denúncia à polícia.

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