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Uma em cada cinco gestantes carrega bactéria que pode ser fatal

Dicas da Gisa

Uma em cada cinco gestantes carrega bactéria que pode ser fatal

Por Pesquisa Web

Os estreptococos do grupo B são comuns e inofensivos para os adultos, mas estão ligados a quase 150 mil mortes de bebês ao ano.

 

Um estudo acaba de quantificar pela primeira vez o impacto global da infecção por estreptococos do grupo B, condição também conhecida como GBS. O trabalho reuniu mais de 100 pesquisadores do mundo todo, e confirmou algo que outras pesquisas apontavam: a presença desse micro-organismo é comum e perigosa.

Liderado pelo Departamento de Medicina Tropical e Higiene da Escola de Medicina de Londres, a mega investigação resultou em uma estimativa de mais de 20 milhões de gestantes no planeta carregando o estreptococos. Os cientistas também relacionaram o quadro a pelo menos 147 mil mortes fetais ou nos primeiro 90 dias de vida – estimativa considerada por eles conservadora.

Em adultos, a bactéria geralmente vive sem causar problemas, mas no sistema imune ainda em desenvolvimento pode provocar condições sérias como meningite, pneumonia e infecção generalizada. A transmissão acontece ao nascer, quando o bebê está passando pelo canal vaginal da mãe, onde vivem esses estreptococos. “É uma das grandes causas de mortalidade no recém-nascido, pois a bactéria é muito agressiva para o organismo deles e o quadro costuma evoluir rápido”, comenta Patrícia Rozetti, pediatra do Hospital Pequeno Príncipe em Curitiba.

A boa notícia é que é muito fácil prevenir essa condição tão séria. “As gestantes devem fazer um exame para detectar a presença do estreptococos entre a 35ª e a 37ª semanas e, caso dê positivo, tomar antibióticos quatro horas antes do parto”, explica Patrícia. Quatro horas pontualmente. Caso os remédios sejam ingeridos muito tempo antes, há a chance do estreptococos B voltar a colonizar o local. “E se for tomado uma hora antes do parto, por exemplo, não fará efeito até o nascimento”, destaca Patrícia.

O teste que encontra o micro-organismo é minimamente invasivo: uma espécie de cotonete recolhe a amostra da secreção vaginal da mãe e analisa depois em laboratório se a bactéria vive ali. Para as gestações de gêmeos, a análise é indicada um pouco antes, por volta da 32ª semana. Fonte: M de Mulher*

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