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Liga da Justiça: Saiba o que acontece nas duas cenas pós-créditos

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Liga da Justiça: Saiba o que acontece nas duas cenas pós-créditos

Por: Pesquisa Web

 

Atenção: recomendado para quem já viu o filme Liga da Justiça. Spoilers!!!!

Liga da Justiça iniciou sua trajetória de sucesso, pelo Brasil e pelo mundo. Criativamente, o filme também é uma vitória, despontando como um dos melhores capítulos do Universo Estendido DC — do início ao fim, o que inclui duas cenas pós-créditos. Saiba a seguir o que acontece nessas sequências. Mas, avisamos de novo: spoilersà frente. Texto recomendado apenas para quem já viu Liga da Justiça.

Cena intercréditos
Um fan service. Enquanto muita gente diz que a DC se rendeu às fórmulas da Marvel, eu defendo que a Warner Bros. acerta por divertir sem deturpar seu tom severo, a personalidade de seus personagens (mais forte do que nunca) e seu universo desde a gênese: os quadrinhos. E é nesse sentido que o humor e a referência da cena intercréditos é tão bem-vinda. Na sequência, um dos confrontos mais clássicos das HQs, e uma pergunta histórica: quem é mais rápido, The Flash ou Superman?

Não vemos o resultado da disputa, uma corrida até o Oceano Pacífico. E não precisa. Seus principais trunfos são suas referências. Tanto ao filme, que explora o fascínio do Barry Allen pela força e pela divindade do Homem de Aço, além da química entre Ezra Miller (mais que o alívio cômico de Liga da Justiça, um verdadeiro comediante) e Henry Cavill — à vontade como nunca como o Super-Homem. Como a esse grande legado das HQs.

Mas se você tem curiosidade de saber, afinal, quem é o mais veloz, a DC já respondeu: é o Flash! Ou quase. Em sete disputas entre 1967 e 2004, houve empate duas vezes, não teve vencedor em uma delas, e o Velocista Escarlate venceu em quatro oportunidades. Na série Smallville, Allen (Kyle Gallner) é acentuadamente mais rápido que Clark (Tom Welling). Uma superioridade que é exceção.

Embora seja importante que a DC justifique o epíteto O Homem Mais Rápido da Terra, Flash sempre venceu o Superman em circunstâncias atribuladas, com interferência de vilões e outros contratempos na disputa. A clássica primeira corrida entre eles (adaptada na televisão, inclusive), por exemplo, é atrapalhada por duas gangues diferentes, que não apostam no mesmo vencedor e decidem boicotar o oponente — resultando em empate. As vitórias do Flash foram prêmios por seu ato heróico ou motivadas pela rebeldia do alterego Jay Garrick. Conheça.

A última cena de Liga da Justiça é mais importante para o futuro do Universo Estendido DC. E permite mais especulações. A sequência se inicia adentrando o Asilo Arkham, em direção a Lex Luthor (Jesse Eisenberg), que surge de costas, sem atender aos chamados de um guarda. Ao entrar em sua cela e virá-lo, o agente percebe que o interno careca não é ele, mas um homem mais velho, que sorri enlouquecidamente — fato importante, ou, no mínimo, intrigante.

A cena corta para um iate enorme, suntuoso. Nele, Lex Luthor aguarda a chegada de alguém, vindo em uma embarcação menor. Eis que surge Deathstroke, o Exterminador! O mercenário — um meta-humano com força, agilidade, intelecto e poder de regeneração incríveis — tira o capacete e o ator Joe Manganiello surge com um visual um pouco diferente: cabelo e barba totalmente brancos, e penteado arrojado. Um visual semelhante ao do mutante Cable de Josh Brolin no aguardado Deadpool 2.

Levado às telinhas por Manu Bennett na série Arrow, o Exterminador foi anunciado como antagonista de Bruce Wayne (Ben Affleck) em The Batman, dirigido por Matt Reeves (Planeta dos Macacos: A Guerra). Nos quadrinhos, ele é um assassino contratado para matar tanto herói, como vilão. Portanto, um personagem provocante, com potencial de ser complexo, se tornar popular e ter o mesmo rumo do Justiceiro na Netflix: virar anti-herói e protagonista. Eis o (bom) motivo da Warner em já planejar um filme solo do Deathstroke com Gareth Evans (Operação Invasão) na direção.

Por fim, um detalhe muito importante: Lex Luthor revela a intenção de montar um time de supervilões para enfrentar a Liga da Justiça. O momento é curioso por si só, tanto por ser a contraparte do mal do que o próprio Batman fez para a formação de seu time de heróis e deuses, como por remontar ao esforço de Nick Fury (Samuel L. Jackson) e Tony Stark (Robert Downey Jr.) na criação da Iniciativa Vingadores, sempre em incursões nas cenas pós-créditos. Mas o mais curioso ali é apontar para um futuro do Universo DC repleto de grandes heróis e vilões das HQs.

Por todo esse contexto, o início da sequência final se torna ainda mais intrigante — e alimenta a especulação a seguir. Três informações importantes: o sorriso insano do homem; seu envolvimento com Lex; sua presença no Asilo Arkham. O que isso sugere? O Coringa vem aí!!! Convocado por Luthor para integrar a equipe do mal.

Pode ser mera referência, é claro. (Vale ressaltar que não há a marca característica do Coringa na expressão do homem, que pode ser um louco qualquer.) E é, certamente, uma provocação. Afinal, a perspectiva de retorno do Príncipe Palhaço do Crime no time de supervilões do Universo Estendido DC é animadora. Mas, acima de tudo, é uma escalação muito plausível. Apontando para duas frentes: The Batman, o que permitiria que o Exterminador ficasse no campo cinzento entre o bem e o mal e o Coringa fosse a outra, a grande ameaça do filme; e Liga da Justiça Parte Dois, provável conjunção de todos esses personagens.

Fonte: Adoro Cinema*

 

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