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O dia 18 de maio &eacute; uma data simb&oacute;lica, pois ficou marcada pela morte da menina Araceli Cabrera Crespo, de apenas 8 anos, em 1973, no Esp&iacute;rito Santo. A menina foi sequestrada, drogada, estuprada, morta e carbonizada. O corpo foi encontrado dias depois, desfigurado e em avan&ccedil;ado estado de decomposi&ccedil;&atilde;o, pr&oacute;ximo a uma mata, em Vit&oacute;ria. Alguns suspeitos chegaram a ir &agrave; julgamento, mas ningu&eacute;m nunca foi condenado e o crime prescreveu.

Ap&oacute;s 27 anos, a Lei Federal n.&ordm; 9.970/2000 instituiu 18 de maio como o Dia Nacional de Combate ao Abuso e Explora&ccedil;&atilde;o Sexual de Crian&ccedil;as e Adolescentes. E 51 anos ap&oacute;s a viol&ecirc;ncia sofrida pela menina Araceli, os registros de abuso sexual contra crian&ccedil;as e adolescentes continuam acontecendo de maneira alarmante. Um relat&oacute;rio divulgado recentemente pela Delegacia Especializada em Repress&atilde;o a Crimes Contra a Crian&ccedil;a e o Adolescente (Derca), aponta que a Bahia registrou 663 casos de viol&ecirc;ncia sexual contra crian&ccedil;as e adolescentes de janeiro a maio deste ano.

Para falar sobre o tema, o Cama&ccedil;ari Not&iacute;cias conversou com o professor e pedagogo, Roberto Sousa. Ele &eacute; especialista em Pol&iacute;ticas para Inf&acirc;ncia e Adolesc&ecirc;ncia e consultor do Conselho Municipal dos Direitos da Crian&ccedil;a e do Adolescente (CMDCA) de Cama&ccedil;ari.

Entrevistas

Professor Roberto Sousa fala sobre as violências sexuais contra crianças e adolescentes

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