Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Notícias

/

Geral

/

Corpo de Glória Maria será velado em cerimônia íntima e reservada a amigos próximos e familiares

Geral

Corpo de Glória Maria será velado em cerimônia íntima e reservada a amigos próximos e familiares

A jornalista faleceu nessa quinta-feira (02).

Por: Sites da Web

(Foto: reprodução)

O corpo da jornalista Glória Maria será velada em uma cerimônia fechada, apenas para amigos e parentes. Glória morreu na manhã de quinta-feira (02). Ela estava internada desde o dia 4 de janeiro no Hospital Copa Star, em Copacabana, na Zona Sul do Rio, para dar continuidade a um tratamento de câncer.

A jornalista foi diagnosticada, em 2019, com um câncer no pulmão, que foi tratado com sucesso com imunoterapia. Houve uma metástase no cérebro, que também foi retirada com êxito, por meio de cirurgia. Em meados do ano passado, Glória Maria começou uma nova fase do tratamento para combater novas metástases cerebrais, porém nos últimos dias, a medicação parou de fazer efeito.

Na abertura do Bom Dia Brasil de hoje, os apresentadores falaram sobre a perda e o jornalista Heraldo Pereira deu um depoimento emocionado sobre a relação que tinha com Glória.

'A Glória faz parte da minha vida, da minha carreira, da minha Ribeirão Preto. Os primeiros contatos com a Glória foram desde os primeiros da minha carreira, da minha cidade natal. Nesse momento, minha mãe está em casa assistindo. Ela é fã da Glória Maria, assim como todos os nossos parentes. Ela é uma referência para nós como jornalistas, como colega, e uma referência para o nosso país. É um momento difícil para todos nós', disse.

Outro colega jornalista, Manoel Soares, apresentador do programa Encontro, em entrevista ao CBN Brasil, falou sobre a grandiosidade de Glória como profissional e ainda sobre a relação dela com a ancestralidade e os orixás cultuados pelas religiões de matriz africana.

'Alguém africanicamente divino que reconhece a sua ancestralidade não se exila dentro dela. Ela tinha um comportamento de orixá, sim. De orixá da comunicação, como eu coloco. Porque a grande peculiaridade do orixá diante de outras designações religiosas é que o orixá é humano. Ele não se blinda em sua divindade, e Glória Maria tinha tudo para ser blindar na sua divindade jornalística que ela era. A partir de hoje Glória Maria,para mim, não é mais uma pessoa, ela é uma meta de vida', afirmou.

Glória era carioca, nascida em Vila Isabel, na Zona Norte do Rio. Iniciou a carreira de jornalista como estagiária na TV Globo, na função de rádio-escuta na editoria Rio da emissora. No tempo sem internet, ela entrava nas frequências de rádio da polícia e ligava para os batalhões e delegacias para descobrir o que acontecia na cidade.

Mais tarde, foi efetivada como repórter. Sua primeira entrada ao vivo foi em 1971, na cobertura do desabamento do Elevado Paulo de Frontin, na Zona Norte do Rio. No noticiário local, ela trabalhou no RJTV e no Bom Dia Rio, onde fez a primeira reportagem do matinal local, há 40 anos, sobre a febre das corridas de rua.

Durante a longa carreira, de mais de 50 anos, Glória ganhou reconhecimento pelas dezenas de viagens exóticas pelo Fantástico e Globo Repórter. A jornalista também ficou famosa por entrevistas com grandes celebridades como Michael Jackson, Harrison Ford, Nicole Kidman, Leonardo Di Caprio e Madonna.

Siga o CN1 no Google Notícias e tenha acesso aos destaques do dia. 

Relacionados