Padre se posiciona contra batismo de bebê reborn e sugere apoio psicológico

O padre Chrystian Shankar, da Diocese de Divinópolis (MG), publicou um comunicado oficial negando a possibilidade de realizar batismos ou quaisquer sacramentos católicos em bonecos do tipo reborn — réplicas realistas de bebês. Segundo o sacerdote, esses pedidos devem ser encaminhados a psicólogos ou psiquiatras, sinalizando, segundo ele, a necessidade de acompanhamento profissional para pessoas que desenvolvem vínculos afetivos com os bonecos.

A declaração repercutiu rapidamente nas redes sociais, onde vídeos de pessoas tratando os reborns como filhos têm se tornado cada vez mais comuns. A prática, que mistura fantasia e afeto, gerou debates intensos e tem sido alvo de críticas por parte de líderes religiosos e profissionais da saúde mental.

A discussão ultrapassou o ambiente digital e chegou ao Congresso Nacional. Três projetos de lei foram protocolados por deputados federais com o objetivo de restringir o uso dos bonecos. Entre as propostas estão a proibição de atendimentos médicos simulados, o impedimento ao acesso de benefícios destinados a crianças de colo e a recomendação de acompanhamento psicológico para pessoas que manifestam apego emocional excessivo aos reborns.

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