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O país figura entre os quatro maiores líderes globais na fabricação de roupas e calçados, gerando mais de 1,5 milhão de empregos nas indústrias têxtil e de confecção.
Por: Camaçari Notícias
Foto: Divulgação
O mercado de moda do Brasil está entre os maiores da América Latina. Segundo a Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (ABIT), o volume do setor ultrapassou US$ 50 bilhões em 2023, com a produção de vestuário chegando a 9 bilhões de peças por ano. O país figura entre os quatro maiores líderes globais na fabricação de roupas e calçados, gerando mais de 1,5 milhão de empregos nas indústrias têxtil e de confecção. Em meio ao crescimento da demanda dos consumidores, cresce também a atenção voltada para a tecnologia – desde a integração da inteligência artificial às cadeias de suprimento até o desenvolvimento de marketplaces e estratégias omnichannel.
O mercado de moda do Brasil está entre os maiores da América Latina. Segundo a Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (ABIT), o volume do setor ultrapassou US$ 50 bilhões em 2023, com a produção de vestuário chegando a 9 bilhões de peças por ano. O país figura entre os quatro maiores líderes globais na fabricação de roupas e calçados, gerando mais de 1,5 milhão de empregos nas indústrias têxtil e de confecção. Em meio ao crescimento da demanda dos consumidores, cresce também a atenção voltada para a tecnologia – desde a integração da inteligência artificial às cadeias de suprimento até o desenvolvimento de marketplaces e estratégias omnichannel.
Essa mudança estratégica foi um dos principais focos do recente BRICS+ Fashion Summit em Moscou, a ampla plataforma que reuniu especialistas de 65 países e confirmou que a tecnologia está moldando o futuro da moda. Na América Latina, especialmente no Brasil, o setor de e-commerce vive uma expansão notável: as vendas online de produtos de moda na região já ultrapassaram US$ 20 bilhões, com o consumo via dispositivos móveis crescendo a taxas de dois dígitos. Para as marcas brasileiras, esse crescimento rápido ressalta a necessidade urgente de incorporar algoritmos de IA em análises, previsão de demanda e experiências personalizadas para os clientes – aproveitando a tecnologia para se manter competitivas e atender às expectativas em constante evolução dos consumidores.
Paulo Borges, fundador e diretor criativo da São Paulo Fashion Week e participante do BRICS+ Fashion Summit, destacou a tecnologia como chave para atender às demandas do consumidor moderno:
“Novas tecnologias, processos e materiais inovadores estão moldando novas formas criativas de desenhar e oferecer produtos alinhados aos hábitos e desejos em transformação do consumidor.”
Essa visão foi reforçada pelo também delegado brasileiro Henri Moi, Head de Projetos da IARA, que apontou o potencial ainda não explorado da indústria, “especialmente em novas formas de apresentação de moda envolvendo alta tecnologia. A indústria da moda ainda não explorou totalmente tecnologias emergentes como CGI, inteligência artificial, hologramas, realidade aumentada e óculos de realidade mista para apresentar produtos e ideias de moda de formas inovadoras.”
A Moscow Fashion Week, realizada paralelamente ao Summit, foi um exemplo claro da fusão entre tecnologia e arte. Um dos eventos centrais foi o desfile “Mandragora. AI Collection 1869/2025. Digital Heritage”, projeto desenvolvido pelo parceiro estratégico do evento, o Sber. Usando suas redes neurais – GigaChat, SymFormer e Kandinsky – a empresa transformou arquivos históricos do século XIX em uma coleção contemporânea de passarela. Essa parceria com um líder tecnológico destacou que moda e inteligência artificial já estão profundamente entrelaçadas.


Mandragora ai collection 1869-2025 digital heritage na Moscow Fashion Week
Esse movimento é particularmente relevante para o Brasil, onde marcas inovadoras como Osklen e Farm Rio já combinam sustentabilidade com plataformas digitais, enquanto startups trabalham com algoritmos de previsão de tendências. A cooperação internacional dentro do quadro dos BRICS é vista como um caminho vital para novos mercados e crescimento tecnológico para essas empresas. O talento brasileiro esteve em evidência na Moscow Fashion Week com a coleção de Mayari Jubini, da marca Artemisi. Jubini mostrou como a tecnologia já é uma parte inseparável do processo criativo.

Artemisi Na Moscow Fashion Week
“Um dos principais aspectos da identidade da Artemisi é a busca constante pelo futuro, dominando uma ampla variedade de técnicas”, disse Mayari Jubini. “A inovação é um dos elementos centrais da linguagem da marca — onde tecnologia, arte e artesanato são inseparáveis. Nesta coleção, exemplos como um look motorizado, peças criadas por impressão 3D, um look feito inteiramente de aço e pinturas manuais hiper-realistas refletem essa exploração contínua.”
O evento também contou com grandes inovações têxteis de designers russos. A marca FARRDI se tornou a primeira no mundo da moda a introduzir tecnologias avançadas e criar roupas com o material do futuro – fibra de carbono. Já a BOYARI, marca russa inovadora, produz roupas a partir de AppleSkin, uma alternativa ao couro feita com resíduos de maçã.

Boyari na Moscow Fashion Week
Moscou está se transformando em um polo global para discussões sobre tecnologia na moda. Para o Brasil, participar desses debates internacionais representa uma integração estratégica ao novo sistema de moda digital-first. Essa aliança entre herança cultural e inteligência artificial promete fortalecer a competitividade global da moda brasileira. Por Sofia Almeida
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