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Geral
Por: Pesquisa Web
A funcionária já está no país. Ela chegou acompanhada de um advogado e formalizou o pedido.
A funcionária boliviana que autorizou o plano de voo da empresa lamía está no Brasil. Ela entrou no país acompanhada de um advogado e formalizou um pedido de refúgio. Celia Castedo Monasterio trabalha na sala de tráfego. É dela a assinatura que está no carimbo do plano de voo da companhia LaMia, que levou o time da Chapecoense até Medellín, na Colômbia. Foi Celia quem enviou um relatório, depois do acidente, contando que havia confrontado o despachante da LaMia Alex Quispe sobre pontos importantes do plano apresentado por ele. Um dos pontos era sobre o tempo de rota que era igual ao tempo de autonomia do avião.
Em uma reunião do sindicato dos funcionários da AASAANA, em Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, o presidente da entidade disse que estão tentando transformar Célia em bode expiatório e que, pelas regras da aviação boliviana, Celia não teria como barrar o avião. Ele mostrou e leu o documento da agência boliviana sobre as atribuições do cargo e que, segundo ele, mostra que Célia não tinha como suspender o voo.
Em nota, o Ministério Público Federal em Brasília que a AASAANa enviou ao Ministério Público boliviano notícia-crime contra Célia por não cumprimento de deveres e atentado contra a segurança de transportes e que a funcionária foi suspensa de suas funções por suspeita de negligência.
A nota diz ainda que Célia foi atendida na procuradoria da República no município de Corumbá, MS e que a Secretaria de Cooperação Internacional da Procuradoria-Geral da República vai solicitar aos órgãos competentes as medidas cabíveis, conforme as medidas internacionais e o direito brasileiro.