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"Só parava de comer quando não aguentava mais"

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"Só parava de comer quando não aguentava mais"

Por: Sites da Web

 

 

A corretora de imóveis Karine Reginatto, hoje com 31 anos, foi uma criança bem magra, praticava esportes e não tinha problemas com a balança. Na adolescência, passou a se movimentar menos e viu seu peso começar a aumentar pouco a pouco. Mesmo assim, continuava magra. Perto dos 20 anos, parou de fazer esportes e aí começou a ganhar mais peso. Junto a isso, não se alimentava de forma saudável. O resultado? Muitos quilos a mais.


“Minha alimentação era péssima, não tanto em qualidade, mas em quantidade. Eu comia muito, o tempo todo – inclusive comidas saudáveis. Não esperava sentir fome para comer. Eu me alimentava muito mais emocionalmente do que por necessidade física”, conta Karine.


“Tinha um descontrole total com a comida. Só parava de comer quando não aguentava mais. Sempre tinha comigo alguma coisa para comer. Além disso, comia doces e frituras todos os dias”. O descontrole com a alimentação e o fato de estar muito acima do peso ideal deixavam Karine deprimida, com a autoestima muito baixa. “Eu me sentia péssima. Tinha vergonha de frequentar alguns lugares e encontrar algumas pessoas porque não me sentia à vontade”, conta.

Ela, no entanto, sempre se preocupou com o peso, já que o número só aumentava e todas as tentativas de emagrecer que tinha feito, fracassaram. “Quando fui fazer uma avaliação em uma academia e vi que estava com 116 kg, tive certeza que precisava tomar uma atitude ou poderia ser tarde demais”


Karine havia feito uso de remédios para emagrecer em outras ocasiões. “Emagreci, mas depois engordei o dobro. Fiz acompanhamento com nutricionistas e depois de emagrecer um pouco, voltei a engordar. E, em alguns períodos em que não me preocupava, era quando mais ganhava peso”, conta ela. Tomar a decisão de seguir uma dieta à risca e não foi fácil para Karine. “Não queria sofrer ainda mais”, desabafa ela.


Em julho de 2013, no entanto, ela decidiu que era a hora de mudar. “Acordei e decidi que mudaria de vida, independentemente do que eu iria sofrer, porque eu sabia que no futuro eu ficaria bem. Marquei consulta com a endocrinologista e esperei ansiosamente dois meses”.
Nesse período, começou a se preparar emocionalmente para mudar. “Fiz uma avaliação da minha vida, dos meus hábitos, e tive certeza que eu estava pronta para mudar”, diz.


A decisão de dar uma reviravolta na própria vida partiu de Karine. “Essa decisão eu tomei sozinha. Sempre fui muito respeitada pelas pessoas próximas a mim, nunca me cobraram uma atitude, pois sabiam que essa vontade teria que sair de mim”. E a mudança foi aparecendo mês a mês. Em nove meses, Karine já tinha dado adeus a 38 quilos. “Depois, com o auxílio de uma nutricionista, emagreci mais quatro em pouco mais de um mês”.


Autocontrole
A partir do momento em que há um sucesso, o autocontrole é fundamental. Karine conta que sente vontade de comer “bobagens”, mas essa vontade não é tão frequente. “Eu gosto muito de comer, e gosto de comidas que não fazem bem, mas evito ao máximo porque sei que não me acrescentam nutrientes necessários”, avalia. Antes de comer alguma coisa, Karine sempre pensa se realmente vale a pena, se precisa muito mesmo, se vai ser legal jogar fora o sacrifício de tantos dias. “Normalmente desisto, mas, às vezes, como”, brinca.


Ela usa um truque para distrair da vontade de comer coisa que não pode. “Faço algo que me distraia da comida, como malhar, ler ou dormir. Normalmente passa. Se tenho algum evento que tenho certeza que não vou me controlar, eu penso 10 vezes antes de ir”. Mesmo assim, quando ela come algo que não acha legal ou que não é necessário, ela não se arrepende. “Volto para a dieta e sigo a vida. Se for exceção, não tem problema”.


Sem recaídas
Karine se dedicou – e ainda se dedica – completamente ao seu bem-estar, tanto que não teve recaídas durante o processo de emagrecimento. “Comi algumas coisas fora da dieta, mas de forma programada e consciente, como um pedaço de bolo no aniversário da minha afilhada. Quando isso aconteceu, voltei para a dieta no mesmo dia e segui em frente. Sou muito dedicada porque sei que vale a pena”, conta.


Hoje, dentro do seu peso ideal, Karine faz musculação e atividade aeróbica de três a quatro vezes por semana e tem uma alimentação balanceada. “Com muitas saladas, frutas, proteína e carboidrato. Como de tudo, só não açúcar e frituras”, diz. As três refeições livres na semana equilibram a vida. “Posso comer o que quiser em uma refeição do dia, três vezes na semana”.


Em processo de manutenção do peso perdido, Karine, hoje, é acompanhada por uma nutricionista, e o foco é manter o peso e substituir gordura por massa magra. “Eu me sinto muito bem física e emocionalmente. Voltei a ter uma autoestima elevada, me sinto confiante e sei que sou capaz de vencer muitos desafios”, diz ela, que tem 74,2 quilos distribuídos em 1,78m. Informações do IG.

 

A corretora de imóveis Karine Reginatto emagreceu 42 quilos.

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