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Por: Sites da Web
O adiamento do reajuste dos servidores federais, anunciados pela presidente Dilma no pacote de cortes de gastos públicos no início da semana serviu para acirrar os ânimos e fazer com que os professores, estudantes e servidores da Universidade Federal da Bahia (Ufba) decidissem pela continuidade da greve que hoje completa 112 dias.
Sem alternativa que não a continuidade da greve, as discussões sobre reposição de aulas, conclusão do semestre letivo e até mesmo riscos de realização do vestibular foram adiadas. Com a decisão da greve feita ontem à tarde durante assembleia conjunta no auditório da Reitoria, no Campus do Canela, os servidores da farão uma assembleia apenas para atualizar os informes, na sexta, o mesmo devendo acontecer com os estudantes, que se reúnem hoje à tarde na Faculdade de Educação, em mais uma assembleia.
A falta de perspectivas de verbas suplementares para o custeio das despesas da Ufba, como água, luz, telefone e corpo de vigilantes, aliada ás questões salariais e de progressão na carreira, são dois pontos que na opinião do ex-presidente e atual diretor da APUB/Sindicato, Joviniano Neto, servem para manter o estado de greve na instituição. “O que conseguimos foi o reconheci mento da sociedade das razões da nossa luta e até mesmo o apoio partidário que possibilitou o aporte emergencial de R$ 18 milhões para pagar contas atrasadas da universidade. Mas de ganhos para professores e servidores chegamos a um ponto dramático”, desabafou.
Volta às aulas
Para o professor Joviniano Neto mesmo havendo um retorno ás atividades ainda este mês, à volta á normalidade para os c ursos de graduação só deverá acontecer durante o verão de 2016. Isso porque há dois aspectos da luta da categoria que não foram resolvidos e não têm perspectivas de solução em curto prazo: a questão do corte de verbas para a instituição, e a questão salarial. “Podemos voltar, mas essa luta continuará na própria instituição”, disse.
A greve de professores e servidores técnicos administrativos atinge quatro universidades federais da Bahia. É a paralisação mais longa desde 2004, chegando ao seu 112º dia hoje. A greve começou em 28 de maio e atinge a própria Ufba, Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), do Oeste da Bahia (UFSB) e do Vale do São Francisco (Univasf). Somente a Universidade Federal do Sul da Bahia (UFPB) não está em greve. Apenas atividades essenciais estão mantidas, como pesquisas em laboratórios e aquelas que dependem de financiamento por meio de edital.
As principais reivindicações dos professores e servidores são o fim do contingenciamento de despesas nas universidades, quem na Ufba resultou no corte de água, energia e telefone, e as questões relacionadas à expansão e do aumento dos recursos das universidades. O reajuste salarial oferecido pelo governo previa um percentual de 5,5% a ser pago em janeiro de 2016, mas com o anuncio do pacote de medidas econômica, esse reajuste está sendo proposto para ser pago em agosto do próximo ano.
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