Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Notícias

/

Geral

/

Ferido pela guerra, menino implora aos médicos: ‘Não me enterrem’

Geral

Ferido pela guerra, menino implora aos médicos: ‘Não me enterrem’

Por: Sites da Web

 

Talvez uma das imagens que mais tenha marcado 2015 seja a do pequeno menino Aylan morto em uma praia da Turquia. O retrato, porém, é apenas a ponta de um iceberg de milhares de crianças que morrem todos os anos por conta da guerra.

E as que não morrem se apavoram com os horrores causados em suas vidas pela guerra. É o caso de Fareed Shawki, de seis anos, morados do Iêmen, país que vive atualmente uma guerra civil avassaladora. Atingido, ele é atendido por médicos quando pede: “Não me enterrem”.

O garoto de apenas seis anos apresentava, naquele momento em que estava sendo atendido, ferimentos na cabeça e uma hemorragia interna. Tudo isso causado por conta de uma explosão de bomba, que acabou atingindo Fareed com seus estilhaços. Poucos dias após ter sofrido com o ataque, ele não resistiu e morreu.

Acontece que, assim como Aylan, Fareed foi gravado e, por isso, virou a voz de milhares de crianças que não querem ser enterradas. Por conta disso, o vídeo, que tem cenas pesadíssimas, foi parar no Facebook e já foi compartilhado por milhares de pessoas.

Mais do que isso, a imagem de Fareed acabou se tornando um símbolo da paz. Por conta de seus desespero, milhares de iemenitas se uniram pelo final da guerra. Usam a imagem do menino para mostrar que o futuro do país, por meio das crianças, pode ser muito mais do que morte e pessoas enterradas.

A guerra no Iêmen começou em março desse ano em conflito entre o governo local e separatistas que vêm do sul do país. Em meio a esse conflito, forças do Estado Islâmico e al-Qaeda emergiram e pioraram ainda mais o cenário no país, afundado em meio ao caos da guerra e de ataques terroristas.

Para assistir ao vídeo, clique aqui. As imagens são fortes.
 

Relacionados