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'Pedi a Deus que salvasse a gente', diz empresário que presenciou explosão em Beirute

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'Pedi a Deus que salvasse a gente', diz empresário que presenciou explosão em Beirute

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Por: G1

'Pedi a Deus que salvasse a gente', diz empresário que presenciou explosão em Beirute.

Os brasileiros que estão em Beirute, no Líbano, descrevem como sentiram o impacto da explosão que atingiu a cidade na terça-feira (4). A tragédia de terça-feira (4) deixou mais de 100 mortos, 4 mil feridos e 100 desaparecidos, segundo estimativa da Cruz Vermelha libanesa.

Miled El Khoury estava com seu cunhado no momento da explosão. “O impacto foi enorme, foi muito grande. O barulho foi enorme, muito alto. De repente, o carro começou a tremer. Tremer, tremer, a gente não sabe o que está acontecendo, se está tendo um ataque ou um bombardeio.”

Ele descreve o momento em que o impacto físico da explosão o atingiu.

"Veio um vento muito forte, parece uma destruição em massa. A gente começou a gritar, pedimos a Deus que ajudasse a gente. Eu me agachei, baixei a minha cabeça, meu cunhado também, e isso durou cerca de 30 segundos. Um momento terrível. Eu só pensava na minha família, nos meus filhos."

Depois desse instante, El Khoury se deu conta da dimensão da devastação. "Abrimos os olhos, levantamos quando parou esse vento, e vimos uma poeira muito branca, a cidade estava toda empoeirada, para todo o lado, estava tudo destruído, por onde andava tinha destruição. Tinha carro com vidro estourado, tinha uma parte de parede caída, prédios com vidros todos caídos no chão. Gente, familiares descendo com crianças, com velhos, todos machucados, feridos."

Equipes tentam resgatar os desaparecidos

Nesta quarta-feira (5), equipes de resgate buscam desaparecidos após a enorme explosão.

Ainda há fumaça saindo do local da explosão, segundo a Associated Press. As principais ruas do centro da cidade amanheceram cheias de escombros, com as fachadas dos edifícios destruídas e veículos danificados.

Imagens de drones mostram que a explosão atingiu silos de trigo que ficavam no porto. Estimativas iniciais indicam que cerca de 85% dos grãos do país, que são majoritariamente importados, estavam armazenados nos armazéns que foram destruídos.

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