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Mortes no Brasil crescem pela 1ª vez desde agosto e Reino Unido anuncia medidas rígidas

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Mortes no Brasil crescem pela 1ª vez desde agosto e Reino Unido anuncia medidas rígidas

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Por: Pesquisa Web

O Brasil tem 137.367 mortes por coronavírus confirmadas até as 8h desta terça-feira (22), segundo levantamento do consórcio de veículos de imprensa a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde. As informações são do Valor Investe com G1 e Agência Brasil*

Desde o balanço das 20h de segunda-feira (21), 2 estados atualizaram seus dados: CE a RR.

Veja os números consolidados:

137.367 mortes confirmadas

4.560.361 casos confirmados

Na segunda-feira, às 20h, o balanço indicou: 137.350 mortes, 455 em 24 horas. Com isso, a média móvel de novas mortes no Brasil nos últimos 7 dias foi de 748 óbitos, uma variação de 8% em relação aos dados registrados em 14 dias.

É a primeira vez que o país registra crescimento de mortes desde 10 de agosto. No entanto, ainda se considera que há estabilidade na confirmação diária de novos óbitos.

Em casos confirmados, na noite de segunda eram 4.560.083 brasileiros com o novo coronavírus desde o começo da pandemia, 15.821 desses confirmados no último dia. A média móvel de casos foi de 30.077 por dia, uma variação de -1% em relação aos casos registrados em 14 dias.

Danos cerebrais

Um estudo conduzido por um grupo de 17 cientistas indica que o novo coronavírus Sars-Cov-2, responsável pela pandemia de covid-19, é capaz de infectar células neurais. Os pesquisadores alertam para o risco de danos no sistema nervoso central de infectados. O trabalho foi conduzido através de uma parceria entre a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e o Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino.

Os resultados do estudo estão disponíveis no portal bioRxiv, que se dedica à publicação de artigos em modalidade preprint. São trabalhos que ainda não foram revisados por outros cientistas. Assim, o estudo ainda deverá ser submetido a uma avaliação externa.

Os pesquisadores analisaram o tecido neural de uma criança que morreu em decorrência da covid-19. Como em outras pesquisas, não se detectou a presença do novo coronavírus na massa encefálica. No entanto, o Sars-Cov-2 foi encontrado no revestimento de células neurais que estão na caixa craniana.

CoronaVac

Até outubro, o governo de São Paulo vai receber as primeiras 5 milhões de doses da CoronaVac, vacina contra o novo coronavírus que está sendo desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac com apoio do Instituto Butantan. Segundo o governador João Doria, o estado deve receber 46 milhões de doses do imunizante até dezembro.

O acordo feito pelo governo paulista com a Sinovac prevê, inicialmente, o envio de doses prontas ou semiprontas da CoronaVac fabricadas na China. Também há previsão de transferência de tecnologia, ou seja, o Instituto Butantan poderá produzir doses dessa vacina.

A CoronaVac já está na fase 3 de testes em humanos. No Brasil, os testes tiveram início em julho, com 9 mil voluntários em centros de pesquisas de seis unidades da Federação: São Paulo, Distrito Federal, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraná. Caso seja comprovada a eficácia, a vacina terá de ser aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) antes de ser disponibilizada para imunização no Brasil.

Reino Unido

O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, anunciou nesta terça-feira a adoção de medidas mais rígidas para frear a disseminação da covid-19 no país, que enfrenta um novo surto de casos da doença nas últimas semanas.

Em discurso na Câmara dos Comuns, Johnson informou que as ações anunciadas hoje valem apenas para a Inglaterra e não representam um “lockdown” completo, já que grande parte da economia continuará funcionando normalmente. No entanto, avisou as medidas podem ficar em vigor por pelo menos seis meses caso não haja progresso.

A partir de quinta-feira, pubs, restaurantes e bares terão que fechar às 22h na Inglaterra. Os estabelecimentos poderão fazer entregas depois desse horário. Os proprietários terão que respeitar a chamada “regra dos seis”, que limita aglomerações no país, e obrigar que os clientes cumpram normas de distanciamento social.

“Isso não é, de forma alguma, um retorno ao ‘lockdown’ total de março. Não estamos emitindo ordens para que as pessoas fiquem em casa”, disse Johnson, enfatizando que escolas e empresas devem permanecer abertas.

Johnson, no entanto, repetiu uma recomendação que havia sido feita mais cedo pelo ministro de gabinete, Michael Gove, para empresas voltem a adotar o home office em situações que o trabalho remoto seja possível.

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