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Justiça suspende sigilo de investigação que prendeu Crivella

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Justiça suspende sigilo de investigação que prendeu Crivella

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Por: Pesquisa Web

A Justiça do Rio de Janeiro suspendeu sigilo de investigação que prendeu hoje o prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (Republicanos), e outros investigados em operação do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) em parceria com a Polícia Civil.

Em decisão, a desembargadora Rosa Helena Penna Macedo Guita informou ter suspendido sigilo da ação, tendo em vista que todos os mandados de prisão contemplados na operação de hoje foram cumpridos, a exceção de um.

Na decisão da Justiça sobre o caso, no qual o Valor teve acesso, além de Crivella foi pedida prisão preventiva do empresário Rafael Alves, irmão de Marcelo Alves que chegou a presidir a Riotur; do delegado aposentado José Fernando Moraes Alves, do ex-tesoureiro da campanha de Crivella Mauro Macedo; de Christiano Borges Stocler Campos e do empresário Adenor Gonçalves dos Santos. O ex-senador Eduardo Lopes também foi alvo de mandado de prisão, mas não foi encontrado pelos agentes.

Segundo denúncia à Justiça sobre o caso do qual o Valor teve acesso, a investigação que culminou na prisão do prefeito do Rio teria a ver com suposto "QG da Propina" existente na prefeitura da capital fluminense, comandado pelo empresário Rafael Alves. Alves comandaria suposto esquema de arrecadação de propinas em prol de Crivella, contatando empresários interessados em favorecimento para fechar contratos ou que a prefeitura acelerasse pagamentos atrasados por serviços já prestados, segundo a denúncia.

Ainda de acordo com a denúncia oferecida pelo MPRJ, a descoberta desse suposto esquema partiu de colaboração do doleiro Sérgio Mizrahy. O doleiro foi preso em 2018 em desdobramento da Operação Lava-Jato no Rio. Em depoimento à Justiça, o doleiro disse que Alves arrecadou dinheiro de empresas para campanha de Crivella na disputa pela prefeitura do Rio em 2016.

Todos os presos na operação de hoje passarão por audiência de custódia, nesta terça-feira às 15h, no Tribunal de Justiça do Rio. A participação da imprensa não será permitida devido à pandemia.

Neste momento, Crivella chegou ao Instituto Médico Legal (IML) para realização de exame do corpo de delito. Após ser preso em casa essa manhã, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, ele foi levado até a Cidade da Polícia, que concentra todas as delegacias especializadas do Rio, no centro da cidade, onde permaneceu por toda a amanhã.

Fonte: Valor Investe*

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