Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Notícias

/

Geral

/

Queiroga sobre cultos e missas liberados: “Decisão judicial cumpre-se”

Geral

Queiroga sobre cultos e missas liberados: “Decisão judicial cumpre-se”

.

Por: Pesquisa Web

Foto: Igo Estrela/ Metrópoles

Apesar de ter feito diversas declarações em defesa do distanciamento social nas últimas semanas, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse que a decisão de abrir templos religiosos, assinada por Kassio Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal (STF), deve ser cumprida. A informação é do Metrópoles*

“Decisão judicial ninguém discute, cumpre-se”, disse o titular da Saúde. A declaração foi dada na manhã desta segunda-feira (5/4), após reunião com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) no Palácio do Planalto.

Na tarde do último sábado (3/4), o ministro do STF determinou a liberação de missas e cultos religiosos em todo o país, apesar da pandemia da Covid-19. O magistrado ainda definiu que os templos tenham até 25% da capacidade total de público durante as celebrações.

“Reconheço que o momento é de cautela, ante o contexto pandêmico que vivenciamos. Ainda assim, e justamente por vivermos em momentos tão difíceis, mais se faz necessário reconhecer a essencialidade da atividade religiosa, responsável, entre outras funções, por conferir acolhimento e conforto espiritual”, escreveu Nunes Marques.

Semana Santa

O magistrado do STF usou o feriado da Semana Santa como justificativa para a abertura dos templos no fim de semana.

“Estamos em plena Semana Santa, a qual, aos cristãos de um modo geral, representa um momento de singular importância para as celebrações de suas crenças — vale ressaltar que, segundo o IBGE, mais de 80% dos brasileiros declararam-se cristãos no Censo de 2010″, disse.

Nos dias que antecederam a Páscoa, o ministro da Saúde pediu que a população evitasse aglomerações durante as festividades. Agora, Queiroga afirma que a medida assinada por Marques deve ser cumprida.

Ainda não há previsão de quando será levada ao plenário da Corte a decisão de Nunes Marques. Enquanto não for apreciada pelos demais ministros, o despacho seguirá válido.

Existe, entretanto, a possibilidade de prefeitos entrarem com recursos contra a decisão, para que outros ministros da Corte analisem o tema.

Relacionados