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<b> Como prevenir a vaginose bacteriana</b>

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Como prevenir a vaginose bacteriana

Por: Pesquisa Web

A vaginose bacteriana é uma doença extremamente comum: a maioria das mulheres sofrerá pelo menos um episódio da doença em alguma fase da vida. Segundo a dra. Diana Vanni, ginecologista e obstetra do Hospital Israelita Albert Einstein, a vaginose nada mais é do que uma infecção que surge devido ao desequilíbrio da flora vaginal. Seus sintomas incluem odor forte, semelhante ao de peixe podre, e aumento da secreção vaginal, que pode ser de cor branca ou meio acizentada. “A doença é mais perceptível nos momentos em que o pH da vagina se torna mais alcalino, como após a menstruação e a relação sexual”, comenta a ginecologista.

Grosso modo, toda mulher possui uma população de bactérias considerada “protetora”, como os lactobacilos – que mantêm o pH ácido e fazem parte da mucosa vaginal, oferecendo uma barreira competitiva contra a proliferação de bactérias que fazem mal à saúde. A vaginose ocorre quando, por algum motivo, há uma ruptura desse equilíbrio, diminuindo o número de lactobacilos e aumentando o número de bactérias anaeróbias.

“É importante ressaltar que essa infecção não tem relação com as doenças sexualmente transmissíveis, pois não é transmitida do homem para a mulher ou vice-versa”, ressalta Vanni. Em cerca de um terço dos casos a vaginose desaparece espontaneamente, devido à recuperação da população de lactobacilos. Por isso, o tratamento é variado e, nos casos considerados mais graves, pode incluir antibióticos para matar as bactérias anaeróbias. A administração do medicamento, que deve ser indicado por um médico, pode ser tanto por via vaginal ou oral.

Dra. Diana Vanni listou alguns cuidados gerais importantes para prevenir a doença:
* Evite duchas vaginais;
* Não utilize perfumes na vulva;
* Evite roupas justas, de material sintético;
* Procure não usar calcinhas estilo fio dental, pois elas promovem um contato quase direto entre a região anal e genital, facilitando a proliferação de bactérias;
* Acostume-se a dormir sem calcinha, pois a vagina precisa “respirar”;
* Não utilize sabonetes comuns, que têm pH diferente, para limpar a região genital. Opte por sabonetes íntimos.

Vaginose e parto prematuro
Estudos recentes sugerem que a vaginose bacteriana pode estar relacionada à ocorrência de partos prematuros. Durante a gravidez é normal que haja aumento da secreção vaginal, entretanto, se a grávida notar alguma alteração, principalmente no odor, deve comunicar ao médico.

“As bactérias patogênicas existentes no trato genital podem acabar colonizando os tecidos que correspondem, por exemplo, à bolsa d’água. Essa infecção promove a produção de substâncias pró-inflamatórias que podem desencadear tanto as contrações quanto a ruptura da bolsa d’água”, finaliza.

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