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Após chuvas intensas, Bahia registra 52 casos de leptospirose em 2024

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Após chuvas intensas, Bahia registra 52 casos de leptospirose em 2024

Ao todo, 12 municípios tiveram pelo menos um caso.

Por: Camaçari Notícias

(Foto: Getty images)

As inundações causadas pelas fortes chuvas, como as enfrentadas pelos moradores do Sul do país, têm levado ao surgimento de outro problema: a leptospirose. Na Bahia, o cenário não é diferente, com várias ocorrências de alagamentos desde o início do ano.

Segundo a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), até a última quinta-feira (23), foram registrados 52 casos da doença infecciosa, com Salvador sendo a cidade mais afetada, totalizando 40 casos e sete mortes nos primeiros cinco meses do ano. A precipitação recorde em 2024 tem contribuído para esses problemas, com volumes de chuva muito acima da média histórica para os meses de fevereiro e abril.

A Defesa Civil de Salvador alerta para o risco de alagamentos e oferece assistência pelo número 199, mobilizando equipes para lidar com as situações de emergência. Embora a cidade tenha um histórico maior de problemas geológicos do que hidrológicos, o contato com a água contaminada pode facilitar a propagação da leptospirose, especialmente em áreas inundadas.

Apesar do aumento dos casos em 2024, os dados da Secretaria de Saúde do Estado da Bahia mostram uma redução nas internações e mortes por leptospirose em comparação com anos anteriores. Adultos jovens, especialmente do sexo masculino, são os mais afetados pela doença devido ao maior contato com água contaminada.

Os sintomas da leptospirose podem ser graves, incluindo disfunção renal, arritmia cardíaca e sangramentos pulmonares, mas o tratamento com antibióticos pode ajudar a evitar complicações. A leptospirose é transmitida pela urina de animais infectados, principalmente ratos, e o período de incubação pode variar de 1 a 30 dias.

Para prevenir a doença, é importante evitar o contato com água contaminada e buscar assistência médica se houver sintomas, especialmente após exposição a áreas alagadas. Medidas simples, como evitar nadar em áreas inundadas, podem ajudar a reduzir o risco de infecção. Com informações do Jornal Correio*

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