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Doenças da tireoide são sete vezes mais frequentes em mulheres

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Doenças da tireoide são sete vezes mais frequentes em mulheres

Por: CN com Assessoria de Comunicação

Se você faz dieta e exercícios físicos diariamente, mas não consegue emagrecer ou emagrece sem fazer esforço, fique em alerta, pode ser problema na tireoide. Além de alterações no peso corpóreo, as doenças tireoidianas podem ter muitos outros sintomas. O hipotireoidismo e hipertireoidismo são apontados como os principais responsáveis por essas irregularidades e são sete vezes mais frequentes em mulheres do que em homens, principalmente após os 50 anos. “Acredita-se que a gestação e alterações hormonais, que ocorrem principalmente durante a menopausa, são fatores que predispõem a doenças autoimunes da tireoide”, conta a endocrinologista, Aline Garcia.


É muito importante conhecer as principais diferenças entre as duas doenças: o hipotireoidismo e o hipertireoidismo. Ambas diagnosticadas através da história clínica, exame físico e confirmação laboratorial com dosagem dos hormônios tireoidianos TSH e T4 Livre.


Hipotireoidismo


O hipotireoidismo ocorre quando a glândula tireoide produz hormônios em quantidades menores que as necessárias. A especialista aponta que entre os sintomas mais frequentes estão o cansaço, dores nas pernas, ganho de peso, queda de cabelos, unhas quebradiças entre outros. “Vale ressaltar que no homem, umas das manifestações mais comuns é a redução da libido”, observa a endocrinologista. As causas mais frequentes do hipotireoidismo são os processos inflamatórios que afetam diretamente a glândula, como ocorre na Tireoidite de Hashimoto. “Nesse caso, há uma destruição da tireoide por meio de mecanismos ligados à imunidade. Outras causas do hipotireoidismo são as cirurgias na tireoide, o uso de medicações (amiodarona e lítio), entre outros”, informa.


O tratamento da doença tem o objetivo de elevar a quantidade de hormônios tireoidianos circulantes, uma vez que esses estão abaixo do normal. Isso (elevar os hormônios) é conseguido através da reposição hormonal.


Hipertireoidismo


O hipertireoidismo, ao contrário do hipotireoidismo, caracteriza-se pela produção elevada dos hormônios da tireoide, sendo os sintomas mais frequentes as palpitações, tremores nas mãos, insônia, irritabilidade e perda de peso. Segundo a especialista, as causas mais comuns do hipertireoidismo também estão relacionadas aos mecanismos imunológicos, o que leva a glândula a aumentar sua produção hormonal. “Trata-se do hipertireoidismo primário ou Doença de Graves”.


Em outras situações, pode ocorrer que nódulos passem a produzir hormônio em excesso (bócio multinodular tóxico ou nódulo tóxico). “Existem ainda casos de hipertireoidismo pós-parto e casos de hipertireoidismo desencadeados pela ingestão de hormônios tireoidianos em fórmulas manipuladas de medicamentos para emagrecer”, alerta Aline Garcia.


No hipertireoidismo, o tratamento visa reduzir a produção dos hormônios tireoidianos que estão em excesso. “Isso pode ser feito através de medicações, radioiodoterapia, e mais raramente, cirurgia”, explica.


Alimentação


Quem tem problemas de tireoide deve ficar atento para não se exceder em determinados tipos de alimentos, conforme alerta a endocrinologista. “O ideal é que o paciente não coma sal em grande quantidade, já que o sal é iodado e o excesso de iodo podem desencadear distúrbios na produção dos hormônios da tireoide”.
A especialista também cita os alimentos que podem causar bócio (papo), os chamados ociogênicos. “São eles: repolho, nabo, soja (isoflavonas) e couve. Esses podem ser consumidos uma ou duas vezes por semana, mas não todos os dias”, recomenda.

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