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Jovem com meningite perde pontas dos dedos dos pés e mãos e faz apelo

Saúde

Jovem com meningite perde pontas dos dedos dos pés e mãos e faz apelo

Por: Sites da Web

Sophie foi diagnosticada com a doença aos 21 anos, e passou oito semanas internada

 

Manchas na pele, febre, dor de cabeça, rigidez na nuca e fotofobia. Assim como acontece com a maioria das pessoas, Sophie Royce percebeu logo de cara que os sintomas que tinha eram de uma meningite. E, também como com todo mundo, a jovem de 23 anos também caiu em uma armadilha bem comum: ela achava que essa era uma doença que só atingia bebês e crianças pequenas.

Em julho de 2013, quando tinha 21 anos, Sophie, que mora em Surrey, na Inglaterra, foi levada às pressas para o hospital. Os médicos, então, diagnosticaram a garota com septicemia (infecção generalizada) causada pela meningite. Depois de passar por 30 cirurgias durante as oito semanas e meia em que esteve internada, Sophie conseguiu sobreviver, mas a doença cobrou seu preço: a jovem teve que amputar as pontas dos dedos dos pés e das mãos.

Agora, depois de comemorar dois anos de seu “renascimento”, Sophie faz um apelo para os outros jovens. Junto com a Meningitis Research Foundation, que acaba de lançar a campanha #StopTheSpread (algo como Não Deixe Espalhar, em tradução livre) na Inglaterra, ela espera que outras pessoas da sua idade, que estão prestes a iniciar sua vida universitária, tomem a vacina contra a doença.

— Quando fui levada ao hospital, eu já estava quase morrendo, e tudo acontecia muito rápido. Havia várias pessoas ao redor da minha cama, injetando coisas nas minhas veias. Fui levada para a UTI, e a equipe médica lutava para me manter estável. A essa altura, eu estava roxa da cabeça aos pés. Meu coração então parou de funcionar, e era a septicemia começando a ganhar a batalha. Fizeram as manobras de ressuscitação, e me trouxeram de volta. Tive falência de órgãos, meus pulmões ficaram cheios de líquido e meu corpo estava sendo “envenenado” de dentro para fora. Depois de alguns dias de internação, foi descoberto que Sophie havia contraído um tipo raro de meningite, a W135.

— Tive gangrena nas extremidades do corpo, e tive que tomar decisões difíceis sobre amputar meus membros e fazer um transplante de rim. Já se passaram dois anos, e não há uma hora em que eu não pense no milagre que os médicos fizeram. Eles são meus heróis.

— A meningite é uma doença traiçoeira. Espero que, com esta campanha, haja uma queda no número de pessoas infectadas, especialmente os adolescentes. Enquanto eu puder, vou alertar as pessoas sobre a existência da vacina, e sobre como devemos nos prevenir o mais rápido possível. Se for possível evitar ao menos um caso como o meu, já terá valido a pena.

A meningite é a inflamação das membranas que revestem o centro do sistema nervoso e a medula espinhal, conhecidas como meninges. Pode ser causada por vírus, bactérias ou outros micro-organismos, e, nos casos mais graves, pode levar à morte. 

Embora seus sintomas sejam facilmente identificáveis como correspondentes à doença, como foi o caso de Sophie, há pessoas que contraem a meningite e não apresentam qualquer alteração no quadro clínico, o que é ainda mais perigoso, já que o paciente acaba não buscando ajuda médica. Informações do R7*

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