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Saúde
Por: Secom
A retinopatia diabética (RD), uma das principais complicações do Diabetes Mellitus (DM), está instalada, mas o paciente pode apresentar boa acuidade visual, porque é silenciosa. A doença é a maior causa de perda visual irreversível e previsível em pacientes em idade laborativa - entre 20 e 74 anos - em todo o mundo. Esse risco pode ser reduzido a menos de 5% quando o diagnóstico é feito em tempo adequado e o tratamento realizado corretamente pelo especialista em retina, como explica a líder do Serviço de Oftalmologia do Centro de Diabetes e Endocrinologia da Bahia (Cedeba), unidade da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), oftalmologista especialista em retina, Tessa Mattos.
Com o olhar na prevenção, que passa pelo reforço da conscientização dos pacientes, o Cedeba adotou, este ano, o tema ‘Seus Olhos e o Diabetes’ para marcar o Dia Mundial do Diabetes (14 de novembro). A conscientização sobre a necessidade de controle da glicemia é muito importante para prevenir a retinopatia diabética. O controle glicêmico e o tempo de duração do diabetes são os dois fatores mais importantes relacionados ao desenvolvimento e a gravidade da RD, Tessa.
“Após 15 anos de diabetes, 60% dos pacientes com DM2 (diabetes tipo 2) e 90% de DM1 (diabetes tipo 1, que se manifesta na infância e no jovem) apresentam algum grau de retinopatia. Outros fatores como hipertensão arterial sistêmica, obesidade, dislipidemia, gravidez e nefropatia, podem, de alguma forma, influenciar o aparecimento ou o curso natural dessa complicação, segundo a especialista.
O diagnóstico da RD é feito por meio do exame de fundo de olho e a principal causa da baixa visão é o edema macular diabético, pontua a oftalmologista. O acompanhamento oftalmológico do paciente - acrescenta - deve ser programado e rigorosamente cumprido, a fim de que a retinopatia seja tratada no tempo adequado e antes que surjam sequelas irreversíveis. Os diabéticos tipo 1 devem iniciar o acompanhamento após a puberdade ou com cinco anos de doença, e os diabéticos tipo 2, no momento do diagnóstico da doença. O intervalo entre os exames oftalmológicos deve ser anual, podendo ser menor, a depender do grau da retinopatia. Nunca em intervalos maiores.
Apesar de inúmeros avanços no tratamento nos últimos anos, a forma mais eficaz de se evitar a cegueira pelo diabetes – ratifica a especialista em Retina - ainda é o bom controle sistêmico da doença e de suas co-morbidades, o que resulta em menor índice de acometimento ocular, além das manifestações da retinopatia diabética serem mais brandas. Saiba os sinais e alerta e outras informações no site do Cedeba.
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