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Saúde
Por: Pesquisa Web
O número de partos normais aumentou 76%, em média, nos 26 hospitais participantes do projeto Parto Adequado, a iniciativa é da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), em parceria com o Hospital Israelita Albert Einstein, de São Paulo, e o Institute for Healthcare Improvement (IHI), dos EUA. A taxa subiu de 21% em 2014 para 37% em 2016. Além disso, durante o período do projeto cerca de dez mil cesáreas desnecessárias e sem indicação médica foram evitadas.
Outros nove hospitais também fizeram parte do projeto, mas receberam supervisão parcial das instituições. Na soma de todas as 35 instituições (31 privadas e quatro públicas), o crescimento médio da taxa de partos vaginais foi de 43%, passando a representar 34% dos nascimentos totais. O programa deverá ser expandido para 150 hospitais.
Cesáreas realizadas pela vontade da paciente caíram de 28% para 19%. Houve uma redução de admissões em UTI neonatal em 14 hospitais do projeto: de 86 internações por mil nascidos vivos para 69 internações por mil nascidos vivos. A ANS estima que 400 admissões deverão ser evitadas.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil é o líder em cesáreas no mundo. Em 2014, quando o projeto Parto Adequado havia iniciado o país tinha uma taxa de 52% de partos cesáreas, sendo que a OMS recomenda que o índice seja de até 15%.
Um dos objetivos do projeto é mudar a prática obstétrica, como complicações decorrentes do parto: morte materna, sequela, asfixia fetal e outros problemas. A nova fase da iniciativa deverá alcançar quatro vezes mais participantes e terá mais dois anos, em 10 regiões do Brasil.
O Ministério da Saúde lançou um novo registro com o intuito de diminuir o número de cesáreas desnecessárias. No entanto, as taxas no Brasil continuam altas, sendo 55% no geral, contra 84,6% nos serviços privados.
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