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Saúde
Por: Bolsa de Mulher
Embora seja dispensável, o sabonete íntimo pode ser aliado da mulher na hora da higienização da região íntima. No entanto, de acordo com ginecologistas, é necessário usá-lo de forma correta e adequada para que de auxiliar ele não se torne vilão. Segundo a ginecologista Flávia Fairbanks, pode usar sabonete íntimo desde que ele não cause nenhum tipo de coceira ou alteração na secreção vaginal. “Não é regra, mas eu oriento as mulheres que querem o produto a usar sempre depois das evacuações ou durante a higiene no período menstrual, durante a troca de absorventes. Fora essas duas situações, não tem necessidade”, diz.
A recomendação da especialista está relacionada a autorregulação vaginal porque o uso incorreto ou exagerado pode causar desequilíbrios na flora e, consequentemente, gerar inflamações, infecções e até atrapalhar a relação sexual, diminuindo a lubrificação e causando dores.
Erros ao usar sabonete íntimo
Fazer duchas vaginais
Ao introduzir água com outras substâncias químicas dentro da vagina, a tendência é que o ph da secreção de proteção interna se altere, causando um descontrole na produção de bactérias que controlam a região. De acordo com a ginecologista, o canal vaginal não requer nenhuma limpeza além do seu autocontrole natural.
Outras mulheres ainda, além da higienização, usam o método para evitar gravidez. Neste caso, além de prejudicial, ainda é ineficaz. “Ao jogar água na região, o espermatozoide pode ser empurrado mais para dentro, atrapalhando outros métodos contraceptivos”, explica Flávia.
Usar para tratar infecções ou feridas
Embora pareça que o produto vai ser capaz de tirar todas as bactérias que possam causar o problema, a ginecologista Fernanda Pepicelli alerta para o efeito contrário. “A vulva, que é a parte externa da vagina, e o canal, parte interna, possuem bactérias que convivem em perfeita harmonia. Em uma infecção, é muito provável que elas estejam em desarmonia e lutando para entrar em equilíbrio. Colocar um produto químico nesse processo pode piorar a situação”. Neste caso, o recomendado é procurar um especialista e seguir o tratamento prescrito.
Passar para diminuir o corrimento
É natural que a vagina elimine secreções. No entanto, a mudança do aspecto, do cheiro ou da cor pode ser sintoma de alguma doença. Mascará-los apenas piora o quadro e posterga o tratamento.
Banho de assento
A receita do tempo das avós, de usar banheira ou bacia com ervas ou remédios para a higiene íntima, também não é uma recomendação médica, mesmo quando realizada com o sabonete. “A água corrente favorece a remoção mecânica dos resíduos e o contato prolongado do produto pode ser prejudicial”, conta Fernanda.
Qual sabonete íntimo usar?
De acordo com as ginecologistas, o melhor produto é aquele com ph neutro, sem cor e sem cheiro que não altera a autorregulação das bactérias presentes no canal vaginal e na vulva.
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