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Fique atenta e proteja-se: a infecção urinária atinge mais as mulheres

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Fique atenta e proteja-se: a infecção urinária atinge mais as mulheres

Por: Sites da Web

 

 

Baixa imunidade, menstruação, falta de higiene e até o consumo de certos alimentos podem facilitar o aparecimento dela.

Dor, ardor, dificuldade de urinar, febre, urina escurecida e concentrada, vontade constante de ir ao banheiro – mesmo quando sem necessidade. Estes são os principais sintomas da infecção urinária, uma doença mais comum do que você imagina e que ATINGE 80% DAS MULHERES AO LONGO DA VIDA.


Por uma questão anatômica, as pessoas mais atingidas pela infecção são as do sexo feminino, independente da idade. “Na mulher, a uretra é mais curta, o que FACILITA A PROPAGAÇÃO DAS BACTÉRIAS, chegando até a bexiga”, explica RENATA MOEDIM, ginecologista, obstetra e oncologista pélvica.


POR QUÊ?
A flora bacteriana da região vaginal é composta por lactobacilos que protegem a região. Assim, ESSAS BACTÉRIAS “NORMAIS” PODEM VIRAR PATOGÊNICAS por inúmeras razões. Como o local é quente, úmido e abafado, é preciso ficar atenta. O uso prolongado de um biquíni molhado, roupas de ginástica, e calcinhas feitas de materiais desconfortáveis podem facilitar o desenvolvimento da infecção.


De acordo com DOMINGOS MANTELLI, ginecologista e obstetra, outros fatores propiciadores são a baixa imunidade, a menstruação e a falta de higiene. “O absorvente vira um meio de cultura de bactérias”, alerta o médico. Por isso, TROCÁ-LOS COM FREQUÊNCIA É BEM IMPORTANTE.  Os protetores diários de calcinha também são facilitadores do problema.


O INCÔMODO CAUSADO É GRANDE e, dificilmente, a mulher vai deixar passar sem tratamento – como acontece com os corrimentos. “Antibióticos e analgésicos aliviam o sintoma de ardor e dor”, afirma Mantelli. Segundo Renata, um exame de urina vai confirmar a existência de infecção e uma urocultura, que vai identificar quais micro-organismos estão presentes, vai direcionar o médico para o tipo de antibiótico.


PREVENÇÃO
CUIDAR E TRATAR É ESSENCIAL, pois se as bactérias sobem, por meio do ureteres, elas podem atingir os rins, causando nefrite, pedras no rins e até infecções renais.


As MULHERES GRÁVIDAS ESTÃO MAIS PROPENSAS A TEREM A DOENÇA por conta de hormônios como a progesterona. “A urina fica mais tempo parada e pode virar um meio de cultura”, fala Mantelli. Se não tratada da forma correta, existem riscos. “Pode desencadear contrações, trabalho de parto prematuro, risco de aborto e rompimento de bolsa”, diz o especialista.


Quando a mulher é acometida por MAIS DE TRÊS VEZES EM UM ANO, é diagnosticada com INFECÇÃO URINÁRIA DE REPETIÇÃO. “É preciso descobrir qual o hábito que está levando a essa repetição”, comenta Mantelli. Para se prevenir, a médica Renata recomenda que, após as relações sexuais, a mulher sempre urine e que tome cerca de um litro e meio de água por dia. “Higienize a região da vulva após a evacuação, de preferência com o uso de chuveirinhos e, na impossibilidade do uso dos mesmos, faça a higienização sempre de frente para trás”, recomenda a ginecologista.


De acordo com Mantelli, alguns alimentos mais condimentados podem alterar o ph da região vaginal e facilitar a contaminação. Já O CONSUMO DE CRANBERRY, pode ajudar na prevenção. “Quando elas tomam com frequência, isso pode reduzir em 70% a infecção”, conta o médico. Informações do site Daqui Dali.

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