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Jovens saudáveis não estão imunes ao novo coronavírus, alerta especialista

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Jovens saudáveis não estão imunes ao novo coronavírus, alerta especialista

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Por: Sites da Web

Foto: Eduardo Martins | Ag. A TARDE

A presença de doenças respiratórias é sempre um sinal de alerta em muitas situações. Para detalhar quais as melhoras medidas de prevenção a serem tomadas nesse cenário de pandemia, a pneumologista Ana Paula Barreto participou nesta quinta-feira, 26, do programa Isso é Bahia, na Rádio A TARDE FM

Na oportunidade, a médica esclareceu dúvidas em relação à situação das pessoas com doenças respiratórias. “O risco do asmático é muito conhecido. O paciente com asma pode ter seu caso descompensado por uma simples gripe, tanto que a asma entra no grupo de vacinação por influenza anual. O coronavírus causa infecção respiratória, o paciente asmático vai ter falta de ar, tosse, com muito mais frequência do que pacientes sem a doença”, alertou. 

De acordo com a especialista é necessário reforçar que os jovens saudáveis não estão imunes ao novo coronavírus. “Há uma grande preocupação pela ala médica com relação a essa situação. Não é uma doença restrita ao público idoso, essa falsa impressão foi alertada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o jovem precisa se prevenir, é uma doença séria.” 

A pneumologista também pediu cautela aos pacientes asmáticos. “O cuidado com o paciente asmático deve ser maior, porém ele já recebe habitualmente essas orientações, evitar questões ambientais: poeira, fumaça, como evitar contato com pessoas gripadas. Se utilizar sua medicação de base de forma regular, sua bombinha, não terá maior preocupações”, garantiu. 

Ainda de acordo com Ana Paula Barreto, estamos diante de uma situação nova e o que se sabe é que um subgrupo de pacientes vai evoluir de forma mais aguda: “Cerca de 20% do total terão sintomas mais graves, uma febre mais alta, mais persistente, um tosse, baixa oxigenação do sangue. Com a evolução dos casos, esses indivíduos com alguma doença crônica devem estar atentos aos sinais de gravidade”. 

Corticoide 

A orientação é que o paciente asmático mantenha o uso do corticoide. “A utilização realizada pelas pessoas com asma é diferente das pessoas normais, geralmente é inalatória, em pequenas doses, não por comprimidos ou injetável. O corticoide é necessário para conter a asma, se nós orientarmos agora a suspensão desse remédio, o que teremos serão pessoas com tosse, falta de ar”, salientou. 

Segundo a pneumologista, se o paciente tem asma e adquire o coronavírus, tem que ser checado inicialmente a gravidade da infecção. Caso seja assintomático, ele vai continuar com o tratamento padrão, paciente deve manter-se em isolamento, seguindo as recomendações habituais do médico clínico dele em relação curso da asma. Caso desenvolver a forma grave da doença, cabe a equipe médica analisar se mantém o corticoide inalatório ou se suspende o remédio. 

“O corticoide oral é utilizado habitualmente no caso de crise de asma, para que o paciente volte a sua condição nasal, em casos de sinusite, infecção de vias aéreas superiores. A medicação de uso regular deve ser mantida, o hipertenso, o diabético, o asmático devem manter seu uso habitual”, ressaltou. Fonte: A Tarde* 

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