Laudos concluem que morte de voluntário não tem relação com Coronavac

A polícia de São Paulo concluiu laudos e confirmou que a morte do voluntário da Coronavac não tem relação com a vacina. Apesar de o inquérito ainda estar formalmente em andamento, os investigadores já estão convictos de que se tratou de um suicídio.

A morte do farmacêutico de 32 anos foi o motivo alegado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para suspender na última segunda-feira, 9, os testes da vacina contra a covid-19, desenvolvido pelo laboratório chinês Sinovac e o Instituto Butantã.

O resultado dos exames do Instituto de Criminalística (IC) e do Instituto Médico Legal (IML) reforçam a tese dos investigadores e indicam que a morte foi resultado de uma "intoxicação exógena por agentes químicos", conforme a Secretaria de Segurança Pública.

A vítima recebeu a última dose da Coronavac há mais de 20 dias antes de morrer. Os compostos encontrados pelos peritos não são os mesmos do imunizante.