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Consórcio de prefeitos negocia compra de 30 milhões de doses da Sputnik V

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Consórcio de prefeitos negocia compra de 30 milhões de doses da Sputnik V

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Por: Pesquisa Web

Anvisa tem até o final de abril para decidir se vai liberar o uso da Sputnik V (Foto: Arisson Marinho/ CORREIO)

A vacina Sputinik V, da Rússia, pode ser a próxima a entrar no calendário de vacinação de Salvador. Isso porque o consórcio formado por prefeitos para a compra de vacinas contra o novo coronavírus está negociando com a farmacêutica russa a aquisição de 30 milhões de doses. Caso a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprove o imunizantes, a primeira remessa será entregue no mês que vem. A informação é do Jornal Correio*

Nesta quarta-feira (14), o prefeito Bruno Reis comentou sobre o assunto durante um evento virtual para apresentar o sistema de hora marcada para idosos que vão receber a segunda dose da vacina. Ele disse que houve uma reunião do consórcio, nesta terça (13), e que as negociações estão avançadas.  

“O consórcio abriu uma negociação para compra da vacina Sputnik. Assinou um protocolo de intenção para a compra de 30 milhões de doses. Amanhã [quinta-feira] haverá uma reunião com o secretário executivo no Ministério da Saúde para ver se o Governo Federal tem condições de ajudar na logística, que seria o transporte dessas doses da Rússia para o Brasil e, depois, a distribuição para os estados”, contou.

Na próxima semana, representantes da Anvisa vão visitar os laboratórios onde a vacina está sendo produzida, na Rússia. Na terça, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski determinou o prazo de até o final de abril para que a Agência decida sobre a importação da Sputnik.

Caso o imunizante seja aprovado, as primeira doses devem chegar em maio, e um calendário vai garantir a entrega de 30 milhões de vacinas para os municípios até agosto deste ano.

“A prefeitura tem a disponibilidade de colocar os recursos para comprar as vacinas, contanto que elas venham direto para Salvador para a gente acelerar a vacinação”, disse.

O prefeito também comentou sobre as negociações com o Instituto Butantan. Segundo ele, o órgão informou que só teria condições de fornecer a Coronavac para o consórcio de prefeitos a partir de setembro. Os gestores ficaram de avaliar o cenário da imunização até o próximo semestre para decidir se vão comprar a vacina brasileira.

Bruno Reis acredita que a compra direta dos municípios com os laboratórios daria mais autonomia às prefeituras para decidir os públicos emergenciais. Ele voltou a defende que os profissionais da educação precisam ter prioridade.

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